domingo, 12 de junho de 2011

Decisão sobre a Sadia preocupa trabalhadores

A indefinição sobre a fusão operacional entre Sadia e Perdigão, que está sendo discutida no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), preocupa Chapecó, no oeste de Santa Catarina, onde a Sadia tem uma de suas unidades industriais.
Representantes dos trabalhadores da empresa dizem que já encontram dificuldades na negociação de melhorias salariais, enquanto produtores temem o distanciamento na tomada de decisões. De outro lado, concorrentes salientam que o monopólio não é saudável para ninguém.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf) é contra a fusão. 'Quanto maior, quanto mais internacional, menor é a relação com o agricultor', diz o coordenador da entidade em Chapecó, Celso Ludwig. 'Não enxergamos com bons olhos.'
Segundo Ludwig, os produtores, assim como os consumidores, ganham com a competição de mercado. 'E não estamos falando de qualquer produto, mas de um que faz parte do café da manhã e do almoço da grande maioria da população.'
Contra a fusão também está o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Chapecó (Sitracarnes), embora o presidente da entidade, Jenir Ponciano de Paula, não tenha expectativa de reprovação no Cade. 'Para o trabalhador, só de falar na fusão já piorou.'

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