quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Assembléia Estadual dos trabalhadores da Epagri e Cidasc rejeita proposta do governo. Trabalhadores realizam “Caravana pelo respeito aos Servidores Públicos”.


 Negociação salarial na Epagri e Cidasc não avança


Mobilizações, pressão constante nas Secretarias da Agricultura e Fazenda. Várias rodadas de negociação, passeatas pelos municípios, audiências com secretários regionais, conversas com o governador. Nada afetou a intransigência do governo do Estado em relação à pauta de reivindicações dos trabalhadores da Epagri e Cidasc. Passados cinco meses da Data Base da categoria, o governo estadual simplesmente ignorou os trabalhadores e, numa postura autoritária, tenta impor a sua proposta, que não traz avanços e retira direitos históricos dos trabalhadores, negando-se a negociar com a categoria.

Os trabalhadores representados pela INTERSA (composta pelo Sindaspi, Sintagri, Saesc e Sintec) que somam mais de 85% dos funcionários da Epagri e Cidasc, após inúmeras conversas na secretaria da Agricultura, com o diretor geral da Secretaria de Estado da Agricultura Airton Spies, o Secretário da Agricultura Enori Barbieri, o Secretário da fazenda Cleverson Siewert e o próprio governador do estado, reiteraram a necessidade de avanços (especialmente – o cumprimento do PCS e o reajuste no vale alimentação). Entretanto estes itens não foram considerados como solicitação dos trabalhadores pelo governo estadual, que apenas oferece a reposição da inflação. A categoria, que atua na defesa sanitária animal e vegetal, no apoio à pesquisa agropecuária e na Extensão rural já vem acumulando perdas que somam mais de 25% nos últimos 12 anos.

No dia 22 de Setembro, cerca de 370 trabalhadores reunidos em assembléia rejeitaram a contra-proposta do governo estadual, por entender que a mesma não atende minimamente as reivindicações da categoria. Foram mais de 360 votos contrários à proposta.
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 Em seguida os mesmos se manifestaram pelas ruas de Lages, dando continuidade à Caravana pelo Respeito ao Trabalhador que, segundo decisão da assembléia, terá continuidade pelo estado até que o governo acene com uma proposta mais favorável. Outras formas de mobilização como paralizações nas barreiras sanitárias e se necessário greve, foram indicadas pela assembléia. A INTERSA aguarda manifestação do governo para que haja avanço nas negociações evitando desgastes desnecessários e garantindo a normalidade no desempenho das atividades laborais.




 Por:Adriano Scariot


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