quarta-feira, 28 de maio de 2008

Tá chegando a hora?



Pré-candidatos do PT se reúnem em Chapecó nesta sexta, dia 30
26/05/2008


Pré-candidatos do PT de municípios que vão da Serra até o extremo Oeste se reúnem nesta sexta-feira, dia 30 de maio, para discutir as eleições deste ano e as estratégias do partido para o período eleitoral. O encontro acontece na tarde de sexta, a partir das 14h, no Salão Paroquial Santo Antônio, em Chapecó.


À noite, a partir das 20h, acontece a apresentação da pré-candidatura de José Fritsch à prefeitura de Chapecó, no mesmo local do encontro da tarde. A expectativa é reunir nos dois eventos lideranças e pré-candidatos de Lages a Dionísio Cerqueira, além das lideranças estaduais como a Presidente do PT/SC, Luci Choinacki, que estará na cidade já durante todo o dia, os demais membros da Executiva Estadual do PT e deputados estaduais e federais do partido. A Direção do PT pede que os diretórios municipais e as lideranças se mobilizem na convocação para garantir o sucesso do evento e uma expressiva reunião de pré-candidatos.

A logomarca nova dos Demos 25


O ex-PFL, nascido das fissuras da Arena, partido que deu sustentação ao regime militar, se torna assim a primeira legenda do país a fazer o que as bandas brasileiras de britpop (pop britânico) descobriram há anos: emular os ingleses dá ar de novidade positiva. Ou "hype", a depender do gosto.

O PFL virou Democratas neste ano e seus líderes já elogiaram várias vezes os ingleses. Tanto que sai Jorge Bornhausen, identificado com os militares, e entra Rodrigo Maia, 37. Que escreveu artigos com títulos pop. "Democratas, sim, e daí?" Os cramulhões sempre usando do cinismo para substimar o povo.

Mas em tão pouco tempo já conseguiram se indentificar tão bem com sua logomarca nova, que me fez eu ficar 5 minutos na frente do computador,e logo achei a logo que a meu ver tem tudo pra dar certo. heheheheheh.

Socialismo

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Movimento


O enigma não decifrado

*Por Léo Lince
No século passado, durante os dias que constituíram o glorioso ano de 1968, o mundo foi abalado por uma eletrização política nada comum. Como uma vaga de contestação aos diferentes formatos do sistema dominante, o vento forte da rebeldia juvenil percorreu os quatro cantos do planeta. Como se sabe, cada século reserva, em seu calendário, pontos de encontro com a perenidade da história. São entroncamentos depois dos quais, como se diz, nada será como antes. O ano em pauta, sem dúvida, foi um destes períodos.
O epicentro do abalo foi localizado na França, onde a economia ficou paralisada por duas semanas, dez milhões de trabalhadores em greve se juntaram aos estudantes que, nas "barricadas do desejo", queriam mudar o mundo. No calor dos acontecimentos, muitos acreditaram estar vivendo uma típica situação revolucionária. Mas, apesar da envergadura do movimento, falava-se mais em "vazio de poder" do que em "dualidade do poder". Os comitês de greve não criaram uma coordenação nacional, não se articulavam entre si. A contestação radical não logrou positividade programática. Tudo se passava como se esse imenso poder à margem do Poder se dirigisse ao mundo da política dizendo: "nosso reino não é deste mundo".
Contestador e espontâneo, ocupando o espaço livre das ruas e refratário ao conjunto das instituições, o movimento vinha de "baixo da base" e se dirigia ao "global". Além do despotismo patronal e dos malefícios da tecnologia posta a serviço do capital, questionava-se a oposição política integrada no "aparato total" e suas estruturas (partidos, sindicatos, Estado) descentradas do indivíduo. Nascida como fenômeno político e se dirigindo à política, a ebulição gigantesca não desaguou em revolução política, tampouco desencadeou uma contra-revolução. Visando a política, ela atingiu em cheio a cultura e se desdobrou como um processo longo e contraditório de revolução cultural.
Ainda quando as barricadas ardiam, um marxista veterano e arguto, Henri Lefebvre, ressaltou que: "em tais acontecimentos se tornaram momentaneamente visíveis, com a transparência luminosa de um relâmpago, novos elementos da vida social". A irrupção espontâneo-contestatória era uma expressão de mudança na morfologia do tecido social. Outras palavras, outros valores, carências e demandas se destinavam a entrar, para o bem ou para o mal, na pauta permanente dos conflitos sociais. Os ventos da rebeldia trouxeram para o fato político um quadro social marcado por um grau de complexidade novo. A direita e a esquerda, as propostas do conservadorismo e da mudança social, passarão a ser interpeladas por um leque novo de problemas, agentes sociais e sujeitos políticos que, até então, não entravam na ordem natural das coisas.
As grandes estruturas da política (partidos, sindicatos), embora continuem importantes, não monopolizam mais a representação cidadã. A sociedade começa a ser habitada por uma miríade de movimentos – pacifistas, ecológicos, feministas, de moradores, sem teto, sem terra e tantos outros – possuídos por importância cada vez maior. A politização crescente dos problemas "domésticos" ou individuais parece confirmar Marx: "o livre desenvolvimento de cada um é pressuposto para o livre desenvolvimento de todos". Por outro lado, a demanda por "socialização" da política e dos meios de governar (autogestão, auto-organização das minorias e maiorias, democracia direta), embora ainda não tenha encontrado formas de efetiva realização, é uma das marcas do movimento de maio, também voltado para o "livre desenvolvimento de todos".
Tais novidades, sempre remetidas para além da linha do horizonte, ainda hoje estão postas como desafios nos embates da luta política. Sobrevivem como um espinho na ferida cicatrizada e fazem com que a Irrupção de 68, quarenta anos depois, conserve o sabor de um enigma não decifrado
.
* Léo Lince é sociólogo.
Fonte: Jornal Correio da Cidadania

"O Holocausto"








PARA OS INGLESES, O HOLOCAUSTO DEIXA DE TER OCORRIDO !
Recentemente, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...Inacreditável! Este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo, e o quão facilmente cada país está se deixando levar.
É uma questão de história lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas, General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos.
E o motivo, ele assim explicou: ‘ Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum bastardo se erguerá e dirá que isto nunca aconteceu’.
Pouco mais de 60 anos se passaram do fim da segunda guerra e já nos defrontamos com esta estupidez!

Perdoem pela dureza das fotos, mas este pedaço de nossa história não pode ser esquecido nunca!
Colaboração de Lutham

A frase de "Che"



"Nós que, pelo império das circunstâncias, dirigimos a revolução, não somos donos da verdade, menos ainda de toda a sapiência do mundo. Temos que aprender todos os dias. No dia em que deixarmos de aprender, que acreditarmos saber tudo ou que tivermos perdido nossa capacidade de contato ou de intercâmbio com o povo e com a juventude, será o dia em que teremos deixado de ser revolucionários e, então, o melhor que vocês poderiam fazer seria jogar-nos fora..."

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Um pouco de José Saramago.

Brasil - "O maior truque do diabo é fingir que não existe"



A LÓGICA DO MODELO
O grande truque do diabo é fazer com as pessoas não percebam que são meros alvos de ovos podres do Boninho, sejam eles atirados de catapultas especiais ou tacadas que arremessam bolas para caçapas em mesas de sinuca, no pressuposto que é esse o mundo real.
O deputado Rui Falcão, um dos poucos que ainda sobrevivem num PT decente, chama a atenção para os liberais, neoliberais, que correm atrás do poder público na desesperada tentativa de obter dinheiro público para os empreendimentos privados.
A VALE é um atentado à soberania nacional. Vem cercada de árvores e lagos, num terreno "reconstruído", mostrado em rede nacional para que o mundo de Homer Simpsons entenda que o progresso é isso e assim se constrói o Brasil potência.
"A fome em grandes plantações", Geraldo Vandré em "Caminhando".
Bento XVI fez o diabo para proteger os padres pedófilos no escândalo que abalou a Igreja norte-americana. Chegou aos EUA e anunciou a expulsão dos que causam vergonha à fé católica. À época, assessor especial de João Paulo II, defendeu-os com unhas e dentes e foi um dos responsáveis pela política de indenizações e verbas publicitárias à mídia para silenciar sobre o assunto.
O que a lógica do modelo não mostra é a data de validade carimbada no ser humano de forma quase imperceptível. E a imensa lixeira onde são atirados os escombros de Elizabete e dos próprios pais.
Nem a fome na África, ou a devastação ambiental provocada por empresas como a ARACRUZ, montada na esteira de terras griladas e pistoleiros contratados.
A lógica do modelo é essa. O diabo travestido de anjo e vendido em cada programa de televisão. E sessenta e quatro milhões de telefonemas para que o imperador romano decida quem sai ou não da casa do BBB.
O governador de São Paulo, José Serra, aumentou em 300% os gastos de publicidade. Está blindado pelos veículos de comunicação. Quer ser presidente e para chegar a isso fingiu ser prefeito da capital paulista, como finge ser governador. Para a reforma das escolas públicas não há recursos.
O DIABO VEM EM FORMA DE BOTOX E QUE TAIS
Imagine se uma loura de mais ou menos 35 anos preocupada com o "mundo real" vai aceitar preocupar-se com o que vem nos dez anos seguintes, ou o que vai ser nos dez anos seguintes. E tome botox, tome personal trainer, tome isso e aquilo para colocar tudo em cima e tome um monte de pílulas para agüentar a pasta imensa que ajuda e carrega as montagens da vida na solidão do ser incapaz de amar que não o próprio espelho?
Que seja morena, não importa.
Não pula nunca o balcão. Vai pensar duas vezes e persignar-se na procura da saída que não existe, mas vai até a data de validade esgotar-se.
E um carrinho para dirigir inserida/o no modelo do sucesso e do êxito, o preço? É o de menos. Esvai-se a rosa, emerge a geleira.
Elizabete para a televisão é só um show. O diabo hoje traveste-se de espetáculo e finge que não existe. E não existe mesmo. Virou regra geral nessa convicção que progresso é o corpo de uma criança estendida no pátio de um prédio enquanto a vida segue em frente, não pára um minuto e se monta toda uma farsa dentro da lei e dos parâmetros democráticos para inocentar culpados óbvios.
Amar a si mesmo sobre todas as coisas, é o primeiro mandamento do que finge não existir.
É assim que transforma os seres em pedras. O mal não me toca, o bem pouco se me faz, importante é o sucesso.
Já o resto. Divido a mesa com o meu algoz e são apenas "negócios".
Buraco negro? Bobagem, caçapas para seres humanos transformados em zumbis.
Esse é o grande truque.

domingo, 18 de maio de 2008

Emir Sader.



* Por Emir Sader
Quando Dilma Rousseff disse ao senador José Agripino que os dois viviam em lugares diferentes a ditadura – e tudo o que ela representou: ruptura e destruição da democracia, prisões arbitrárias, torturas, fuzilamentos, intervenção na Justiça e no Legislativo, arrocho salarial, decretos secretos, atos institucionais, etc.etc. -, tocava em um ponto fundamental. A anistia, decretada pela ditadura, tratou de estender-se a todos –agentes e vítimas da ditadura – e assim livrar-se dos julgamentos para responsabilizar a todos os que haviam pregado a ditadura, apoiado o regime militar, sido seus agentes diretos e enriquecido com ela.Tanto quanto foi indispensável escrever o Tortura nunca mais e apurar – e seguir apurando, abrindo os arquivos da ditadura – tudo o que sucedeu nos porões da ditadura, é indispensável pesquisar e revelar publicamente o que fazia cada um no movimento que pregou o golpe militar, no golpe e durante todo o tempo da ditadura militar. Onde estavam e o que fizeram José Agripino, Jarbas Passarinho, Jorge Bornhausen, Octavio Frias, Victor Civita, Roberto Marinho, Julio Mesquita, Delfim Neto, Alexandre Garcia, Antonio Ermirio de Morais, etc., etc?Fará bem à história brasileira. Colaboremos contando cada um o que sabe de cada um deles e de tantos outros que apoiaram e se aproveitaram da ditadura militar, pesquisando e ajudando a memória dos brasileiros, contra a qual atua a imprensa mercantil. Apenas para esclarecer, não para tomar represálias, mas para fazer justiça a quem foi vítima da repressão – como Dilma e tantos outros – e a quem foi agente, ativo ou passivo, da ditadura.
*Emir Sader é sociólogo, professor e escritor.

Pe. Fábio de Mello, tudo de bom

E agora?


Os bicudos paulistas não se bicam

Ontem o PSDB da capital paulista aprovou a indicação de Geraldo Alkmin para candidato à prefeito. Foi um show de baixarias. O presidente municipal, José Henrique Lobo, aprovou na executiva a proposição e levou ao diretório para votação. Acabou sendo chamado aos gritos de autoritário! Os descontentes prometem reverter a indicação no encontro municipal.
Boa parte dos tucanos de São Paulo está fechado com Gilberto Kassab (DEMO), inclusive a nominata à vereadores. Alkmin acredita que a vitória sobre Lula nos dois turnos da eleição presidencial lhe garante a condição de pré-candidato. Esquece de lembrar que de tão fraco desempenho nestas eleições conseguiu o feito histórico de fazer menos votos no segundo que no primeiro turno.
Alkmistas chamavam seus correligionários de vendidos. A versão do presidente da juventude do PSDB é outra, ele diz que com a decisão pró-Alkmin o partido sai fortalecido... O encontro municipal tucano promete, vai ser uma praça de guerra, a guerra pelo poder no ninho tucano.
A baixaria não teve uma só linha nos jornais locais ou no DC , simplesmente omitiu uma informação que é manchete em todos os jornais do país. A blindagem ao partido do DEM e PSDB não tem limites!
Mas aqui no passo municipal as coisas andam praticamamente da mesma forma os partidos que compõem a administração atual estão brigando por uma vaga a vice, em um projeto político que ja esta praticamemte sacramentado. Este é o DEM que administra o nosso municipio uma farça, uma mentira atrás da outra.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Essa resposta deu na veia


"Não é possível supor que se dialogue com pau-de-arara ou choque elétrico. Qualquer comparação entre a ditadura militar e a democracia brasileira só pode partir de quem não da valor a democracia brasileira. Eu tinha 19 anos. Fiquei três anos na cadeia. E fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogador compromete a vida dos seus iguais. Entrega pessoas para serem mortas. Eu me orgulho muito de ter mentido, senador. Porque mentir na tortura não é fácil. Na democracia se fala a verdade. Na tortura, quem tem coragem e dignidade fala mentira. E isso, senador, faz parte da integra na minha biografia, de que tenho imenso orgulho. E completou: aguentar tortura é dificílimo. Todos nós somos muito frágeis, somos humanos, temos dor, a sedução, a tentação de falar que ocorreu. A dor é insuportável, o senhor não imagina o quanto."


E não deixou de registrar, afiadamente, que " certamente nós estavamos de lados opostos em momentos diversos de nossas vidas políticas."

Relembrar?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A PÚSTULA DO SENADOR AGRIPINO MAIA


O senador Agripino Maia é uma pústula, mas mesmo assim ou até por isso ele fez uma importante revelação ao país. Esta semana na sessão da convocação da ministra Dilma no senado, ele mostrou o quê é o DEM. O DEM é só aquilo, é só a pustúla do senador Agripino Maia. O DEM reúne em seu quadro de filiados, de políticos, os remanescentes da ditadura militar. O senador pústula Agripino Maia foi prefeito de Natal em 1979 , nomeado pela ditadura militar, escolhido pelo governo militar. Naquele tempo, ainda anos de chumbo, só ganhava cargos políticos quem apoiava o regime ditatorial militar. NÃO HAVIA ELEIÇÕES, OS GOVERNADORES E PREFEITOS DAS CAPITAIS ERAM ESCOLHIDOS A DEDO PELOS MILITARES DA DITADURA. E os escolhidos eram os que apoiavam as atrocidades do regime militar, as perseguições, as prisões, as torturas, os assassinatos dos que eram contra a ditadura, dos que lutavam por justiça, democracia e liberdade. a mentalidade destas pústulas não muda, mesmo em pleno regime democrático, mesmo depois de o mundo ter condenado os regimes de exceção, as atrocidades e os crimes cometidos pela ditadura, continuam a sentir saudades da era de chumbo. O DEM é a favor do trabalho escravo, é a favor das torturas, é contra um governo que melhora a vida dos pobres, que faz redistribuição de renda, que coloca pobres na universidade. O DEM é contra tudo que melhore a vida do povo. Para eles, a vida boa deve ser privilégio das elites, dos ricos. Por esse motivo eles derrubaram a CPMF, por esse motivo eles entram no STF contra o PROUNI, por esse motivo eles entraram no STF contra o programa Territórios da Cidadania do governo LULA. Foi com estas pústulas que o PSDB fez parceria, foi junto com essas pústolas que o governo FHC afundou o país. A resposta da ministra Dilma a pústula do Agripino Maia, que tentou constranger a ministra no senado, foi precisa, foi contundente. Se a pústula do Agripino Maia tivesse um pouco de dignidade, um pouco de vergonha na cara, teria pedido desculpas a ministra e ao povo brasileiro, pela ofensa cometida em pleno regime democrático. Regime este em plena liberdade, graças a pessoas como a Dilma, graças a muitos que fora torturados e mortos nos porões da ditadura. A ministra Dilma é digna de respeito, apoio e consideração, pois ela faz a mulher brasileira sentir orgulho de ser mulher.

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enfim, sinta-se a vontade.

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