Selecionado para o Festival de Veneza de 2011, o documentário Black
Block é um conjunto de relatos de ativistas que foram espancados e
torturados na Escola Diaz pela polícia em Gênova, durante o encontro do
G8 em 2001.
O Filme mostra o que ocorre quando há interesse que o Estado Republicano
seja temporariamente substituído pela repressão simples e pura. A ação
inconstitucional da polícia italiana, serviria como um recado para os
300 mil manifestantes que ousaram enfrentar o poder dos 8 países mais
poderosos do mundo. Mas o tiro saiu pela culatra. Diferentemente do que
ocorre no Brasil, houve um julgamento sobre a ação policial que culminou
na condenação de policiais e indenização milionária para os ativistas.
A repressão é parte constitutiva da democracia, sistema de autoridade
que necessita de legitimidade e consenso, mas também de controle e
redefinição dos limites em que se pode ser um "cidadão livre".
Muitas vezes se torna necessário tornar o inimigo inofensivo para enfrentá-lo. O encontro do G8 em Gênova em 2001 demonstrou isso da maneira mais feroz.
Através dos depoimentos de Lena e Niels (Hamburgo), Chabi (Zaragoza), Mina (Paris), Dan (Londres), Michael (Nice) e Muli (Berlim) o filme pretende contar a história a partir do testemunho dos que viveram a violência do massacre policial na escola Diaz e a tortura posterior no Quartel de Bolazaneto.
Da narrativa coletiva dos protagonistas surge a historia de Muli.
Muli revela os motivos pelos quais decidiu se envolver na política, sua participação nas manifestações em Gênova, a violência que sofreu, e a escolha de retornar a cidade para testemunhar no processo, enfrentando o trauma sofrido para transformá-lo em uma oportunidade para encontrar uma redenção moral. Através de sua experiência amadurece um novo caminho político, recupera sua vontade de confrontar e se reunir e, sobretudo, redescobre outra Gênova.
Muitas vezes se torna necessário tornar o inimigo inofensivo para enfrentá-lo. O encontro do G8 em Gênova em 2001 demonstrou isso da maneira mais feroz.
Através dos depoimentos de Lena e Niels (Hamburgo), Chabi (Zaragoza), Mina (Paris), Dan (Londres), Michael (Nice) e Muli (Berlim) o filme pretende contar a história a partir do testemunho dos que viveram a violência do massacre policial na escola Diaz e a tortura posterior no Quartel de Bolazaneto.
Da narrativa coletiva dos protagonistas surge a historia de Muli.
Muli revela os motivos pelos quais decidiu se envolver na política, sua participação nas manifestações em Gênova, a violência que sofreu, e a escolha de retornar a cidade para testemunhar no processo, enfrentando o trauma sofrido para transformá-lo em uma oportunidade para encontrar uma redenção moral. Através de sua experiência amadurece um novo caminho político, recupera sua vontade de confrontar e se reunir e, sobretudo, redescobre outra Gênova.
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