quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009

Jamais poderia deixar neste dia 31 de Dezembro,passar por aqui sem dar o meu agradecimento, por tudo que conquistei neste ano que se finda, dentre elas poderia destacar inúmeras conquistas, mas colocaria em risco minha ignorançia, de não lembra-las de todas, e ao mesmo tempo não poder estender minha gratidão a todos que comigo comungaram da mesma opinião, eu que durante todo este ano por aqui passei, e deixei escrito neste blog: várias matérias, e até mesmo denúncias e desabafos, mesmo por quê se não as tivesse feito, eu não seria eu mesmo. Coloco aqui minha pré disposição de retornar neste novo ano que se inicia, com um desejo ainda maior de acertar. A todos vcs que por aqui passaram, eu deixo um grande abraço! E faço votos de que este novo ano seja repleto de saúde e sabedoria. "Muitas batalhas lutamos, nem todas vencemos. Porém da luta! Jamais nos ausentaremos". Mas antes de me despedir gostaria que vcs lesem este trecho de uma matéria, que tenho certeza que vai deixar vcs mais preparados para o espírito da renovação e boas causas neste 2009

BOA LUTA!

Feliz 2009, Isadora

Ela não aguentou esperar por 2009. Isadora Gomes da Silva nasceu três meses antes do previsto. Foi expulsa do útero materno pela vergonhosa saúde pública brasileira.
O exame pré-natal não identificou que a mãe, uma feirante de 34 anos, sofria grave infecção vaginal. A placenta estava tão contaminada que esverdeou. O líquido amniótico exalava odor fétido.
Isadora veio ao mundo com 930 gramas, um terço do peso normal de um recém-nascido. Sua pele parecia penugem. O pé era menor do que o polegar de um adulto. Os pulmões não funcionavam.
“Ela nasceu em péssimas condições”, lembra Kelly Cristina Santos Carvalho, enfermeira-chefe da UTI neo-natal do Hospital Universitário de Brasília, onde Isadora luta pela vida desde 17 de Novembro.
Francineide Gomes Coutinho é tão guerreira quanto a filha. Ainda não havia terminado o enxoval nem comprado o berço da criança quando sentiu contrações fortes. Correu para o pronto-socorro do Hospital Materno Infantil, o HMIB.
Os médicos da maior maternidade pública do Distrito Federal identificaram a iminência do parto prematuro, explicaram que não havia vaga e despacharam a mulher para o hospital da Universidade de Brasília.
"Foi o pior momento da minha vida. Eu pensei que eu e minha filha íamos morrer”, conta enxugando os olhos. “A gente se sente culpada. Passei minha doença para minha nené, mas eu não sabia que estava doente”.
O obstetra avisou que o risco de contaminação impedia a cesariana. A futura mãe tinha que ser forte e fazer força. Francineide pariu a esperança.
“Quando Isadora nasceu, foi uma correria. Os médicos gritavam: ela está viva, ela está viva !”, diz a brasiliense que há dois meses vigia a incubadora da filha. “Só fui em casa duas vezes”.
O preço do cuidado materno é a saudade do filho mais velho, André de seis anos, e um monte de contas por pagar. “Eu cuidava de uma barraquinha na feira, mas tive que fechar porque agora moro no hospital”, explica.
O marido é vigilante.O casal mora no pobre Riacho Fundo, na periferia candanga, mas nem ela nem ele sonham com luxo. Só pensam em levar Isadora para casa.
Ainda não há expectativa de alta hospitalar, mas a guerreira Isadora já venceu importantes batalhas. Ganhou peso, está com 1,25 kg. Toma leite através de sonda e está quase respirando sem suporte de aparelhos.
“Nada disso teria acontecido se alguns anos atrás tivessem sido feitas políticas claras , e voltadas para o povo.Mas ela vai sobreviver. 2009 será um ano de vitórias".

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