domingo, 20 de abril de 2008

Temos o Poder


Por que, diante de tanta injustiça, o proletariado não se rebela contra sua exploração? Para explicar isso deve-se analisar os meios de supressão que o estado, representante maior dos interesses burgueses, utiliza contra o povo. Existe o Aparelho Ideológico de Dominação e o Aparelho Repressivo. Este último tem o papel de difundir as ideias, princípios e valores burgueses através da violência. Com a força bruta a classe dominante passa ao povo o modo como quer que a sociedade caminhe. Esse aparelho também reprime qualquer tentativa proletária de justiça social.


Porém, o uso da violência, em alguns casos, tem um papel adverso aos interesses da burguesia, unindo o povo ainda mais. Assim sendo há utilização do Aparelho Ideológico. Este busca neutralizar o conflito entre classes ( mantendo os privilégios burgueses) Atráves da propagação da Ideologia da Classe Dominante, que é o conjunto de ideias, crenças e princípios dessa classe. Através de instituições como a igreja, a escola, a mídia, a universidade, o estado e a família a classe dominante procura introjetar os valores burgueses nos proletários. Os capitalistas almejam a propagação do " pensamento único", da uniformização dos seres humanos. Buscam neutralizar as justas revoltas dos trabalhadores bombardeando-os massivamente com a inverossímil ideia de que a sociedade atual é a ideal e assim deve continuar. Taxam os que almejam a igualdade social como retrógados e aculturados, ou então de neobobos, cassandristas e fracasso maníacos.


Os patrões capitalistas induzem os proletários a ver seu salário como justo. E o fato do pobre morrer de fome deve-se apenas ao desventurado, por não procurar emprego e não se dedicar. A culpa da passividade proletária, portanto, não é dos trabalhadores. A saída para mudar tal situação é educar e politizar o povo. Mas o estado, representante da burguesia, não oferece educação crítica 'as pessoas porque um povo consciente e politizado passa a lutar pelos seus direitos, que vão de encontro com a exploração capitalista. Portanto temos de ler e estudar incessantemente. Invés de ficarmos assistindo a uma telenovela ou a um filme alienígena paupérrimo culturalmente, abramos um livro, vamos nos inteirar com a nossa comunidade, conhecer os anseios de nossa sociedade. Não podemos ter nossa vida regida pela Ideologia da Classe Dominante.


Devemos ter a consciência de que , para termos igualdade social, não basta dar uma esmola a um mendigo da esquina e dormir o sono dos justos. É necessária uma mudança profunda nas relações sociais e a correta divisão dos meios de produção.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Cabrini: comento casos de política, não de polícia.


Roberto Cabrini. Por quê? Só porque ele é jornalista? Depois de ler as reportagens a respeito, não sei se duvido mais da versão dele ou da de sua acompanhante. Desculpe-me: é um caso de polícia ou de hospício. Por isso eu não queria comentar o assunto. Mas em fim, se ele enfiou o pé na jaca, que pague pelos seus atos. Se aquele era um dos métodos, como diz, para fazer reportagem, que então vá aprender o seu ofício. Rídicula foi a manifestação do sindicato dos jornalistas. Quer dizer que, se um médico for preso envolvido em atividades que nada tem com a medicina ou porque na melhor das hipóteses, adotou procedimentos nada convencionais no exercício da sua profissão, a 'cactchiguria' dos médicos é obrigada a se pronunciar? Pelo amor de Deus o Sr. Roberto Cabrini, não esta imune ao Código Penal.

Sr. Cabrini? O seu caso em questão deve ser tratado quanto o de um cidadão brasileiro comum, que fosse preso em situação idêntica.

Conversações na Casa Branca entre Bento XVI e Bush II


terça-feira, 15 de abril de 2008

Plabo Neruda


Hoje deitei-me junto a uma jovem pura

como se na margem de um oceano branco

como se no centro de uma estrela ardente

de lento espaço.


Do seu olhar largamente verde

a luz caía como uma água seca,

em transparentes e profundos círculos

de fresca força.


Seu peito como um fogo de duas chamas

ardia em duas regiões levantado,

e num duplo rio chegava a seus pés,

grandes e claros.


Um clima de ouro madrugava apenas

as diurnas longitudes do seu corpo

enchendo-o de frutas estendidas

e oculto fogo.

TRIVIAL mário mendonça


Queridos Colegas




Perguntem à noite estrelada,


Interroguem a madrugada,


Acada flor que se vê.




Perguntem à serena Lua,


às próprias pedras da rua,


Se eu gosto ou não de vocês.




Perguntem ao Sol palpitante,


À estrela rutilante,


Ou a Deuses que creêm.




Perguntem à minha razão,


Perguntem ao meu coração,


Se eu gosto mesmo da vocês.




Então verão comovidos,


Que no céu, na terra, em tudo é sabido,


Aquilo que somente vocês não vêem.




E sentirão no peito


o mesmo amor e respeito


que sempre dediquei a vocês.


Ao visitante

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enfim, sinta-se a vontade.

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