domingo, 29 de março de 2009

Prefeito João Rodrigues é desmentido por menbro de seu próprio governo. MENTIU PRO TÍO

A Secretaria de Educação do Município de Chapecó, Astrid Tozzo, participou de reunião da Comissão de Saúde, Educação e Assistência, na Câmara de Vereadores de Chapecó, onde o Prefeito de Chapecó foi veemente desmentido pela Secretária de educação no tocante da rescisão ou melhor do cancelamento do fornecimento de merenda escolar pela Nutriplus. Ao dar esclarecimentos a Secretária pediu desculpas aos vereadores, pelas informações repassadas pelo então prefeito que não condizem com a VERDADE, essa sim tão enaltecida por ele e todos os meios de comunicação do (PIG) Chapecoense.

A Secretária Astrid disse ao então vereador de oposição e mentor do requerimento que: "Na verdade, acho que foi uma colocação mal feita do nosso prefeito e, de repente, uma má interpretação a respeito do assunto" O quê de fato ouve foi uma prorrogação de contrato por mais 90 dias.

Ou sou eu que estou delirando, ou o prefeito mostra mais uma vez que não está com a bola toda. No que diz respeito ao que vem sendo publicado pela imprensa golpista de nosso munícipio. Não observei uma nota se quer,dando a favor da secretária e desmentindo o santo milagreiro. Sejamos franco prefeito isso que ai está, mostra mais uma vez que seu modo de governar é ultrapassado, repressivo, vulgar e mentiroso. Essa vc MENTIU PRO TÍO

segunda-feira, 23 de março de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Após recuar de venda de terreno público João Rodrigues se vê as voltas com MPSC


MP VAI INVESTIGAR AUMENTO DAS TARIFAS DO TRANSPORTE PÚBLICO:
O Ministério Público de Santa Catarina, através da 9ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, instaurou contra a Prefeitura de Chapecó, inquérito civil para averiguar possível aumento abusivo no valor da tarifa do transporte coletivo urbano no município. A representação dessa denúncia foi feita pelo vereador Marcelino Chiarello junto ao ministério público em janeiro deste ano após o aumento das passagens.
O Promotor de Justiça, Alexandre Piazza, que instaurou o inquérito notificou o Prefeito João Rodrigues no último dia 12 e deu prazo de quinze dias para que o Município preste esclarecimentos quanto ao índice utilizado para o reajuste e forneça cópias das planilhas de custo do transporte coletivo dos anos de 2005, 2006, 2007 e 2008 para análise.
Chiarello destaca que a sociedade civil não tem nenhum instrumento de controle social sobre os preços praticados no transporte. “Por isso já encaminhamos na câmara o Projeto de Lei que cria o Conselho Municipal de Transporte Coletivo e Escolar que cria um órgão consultivo e deliberativo sobre o Sistema de Transporte e vai poder discutir com democracia e transparência a revisão do preço das tarifas e o planejamento estratégico desse setor”, afirma.

Bastante salutar esse inquérito para trazer as claras e mostrar para a população, esta que no seu dia a dia usa deste meio de transporte para trabalho e lazer . Qual foi o aumento e em que baseiam-se esses custos no valor total da passagem. Por diversas vezes foram protocolados pedidos para mostrarem as planilhas, mas essas não forram demonstradas e em muitos casos até a negativa de comparecimento de pessoas para esclarece-las foi notado. Em tempos de crise..... como essa que estamos a enfrentar é bem vinda qualquer forma de trazer a tona esclarecimentos e números, visto esses que diz respeito diretamente com a população, essa que por sua vez fica a mercê de determinados tratamentos da elite dominante e burguesa. Mais salutar ainda em meu ponto de vista seria promovermos em toda a administração pública uma auditoria fiscal rigída, mesmo que velhos formadores de opinião digam, que ao promoverem auditorias o custo se torna elevado demais para o caixa da administração e inviabiliza obras e ações do poder público. Mas se nós observarmos por outro aspecto veremos que são enormes os benefícios, visto que essa nega e estirpa qualquer processo de desvio de dinheiro público para enriquecimento ilícito como é visto a olho nu ao nosso redor.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Direitos Humanos rejeita fim de demarcação indígena em SC

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias rejeitou na quarta-feira (11) o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 48/07, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que susta a demarcação da Terra Indígena Toldo Imbu, em Abelardo Luz (SC).

O relator, deputado Pedro Wilson (PT-GO), argumentou que a proposta, se fosse aprovada, provocaria o adiamento do processo de demarcação de terras para a comunidade indígena Kaingang. A demarcação foi homologada pela portaria 793/07, do Ministério da Justiça, que declarou a área de dois mil hectares como de posse permanente do grupo Kaingang.

Na prática, o projeto suspende os efeitos da portaria - que, na avaliação de Valdir Colatto, "extrapola os limites da competência do Ministério da Justiça".

Conflito
Valdir Colatto argumenta que 39 agricultores vivem e trabalham atualmente na região. Segundo o deputado, o cumprimento da demarcação teria um impacto econômico negativo em Santa Catarina, além de gerar conflitos agrários, "uma vez os que os agricultores resistem em sair".

O autor do projeto alega ainda que o Ministério da Justiça, ao expedir a portaria, não observou o direito à ampla defesa e ao contraditório dos produtores rurais. Além disso, Colatto afirma que a posse legal da área, "de agricultores e não de povos indígenas", já foi reconhecida em 1892.

Porém, o relator lembrou que de acordo com a atual legislação, somente os indígenas poderão permanecer na reserva demarcada. E, segundo ele, os agricultores têm assegurado o direito a indenização pelas benfeitorias que fizeram.

Cultura
Os Kaingang são um povo pertencente à família lingüística Jê. Sua cultura se desenvolveu nas regiões Sudeste e Sul. Atualmente, vivem em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com uma população aproximada de 29 mil pessoas. Sozinhos, correspondem a quase 50% de toda a população dos povos de língua Jê, e são um dos cinco grupos indígenas mais populosos no Brasil.

O patrimônio lingüístico dos Kaingang é reconhecido internacionalmente como um dos mais ricos do mundo, conforme o Summer Institute of Linguistics (SIL), que mantém antropólogos e especialistas em lingüística pesquisando os dialetos dos povos Kaingang no Brasil desde 1970. O SIL é mantido por uma missão evangélica americana, que se expandiu pela América Latina com o apoio de intelectuais.

Tramitação
O projeto, que havia sido aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Em seguida, terá de ser votado em Plenário.Íntegra da proposta:- PDC-48/2007

terça-feira, 17 de março de 2009

Sexta feira 13, Roubini e o Catastrofismo

“Dr. Doom” (“Doutor Maldição”) o economista Nouriel Roubini

Quem trouxe o economista catastrofista Roubini para falar para empresários brasileiros numa Sexta-Feira 13 obviamente quer que o Brasil pegue fogo.

Rouibi repetiu uma dezena de vezes que esta crise é pior do que a Recessão de 1929, e por aí afora. Sou um administrador que fez o primeiro mestrado em economia da FIPE, e não estudei a vida inteira a recessão de 1929, como Roubini, Bernanke e Krugman.

Mas eu me lembro bem disto:

A recessão de 29 desempregou 25% da população. Até agora, esta crise desempregou 3%, subindo o total para 8,1%. Mesmo com o futuro agravamento esperado, irá para 10% -- no máximo.
Metade dos bancos quebrou em 1929. Agora, o governo está mantendo os bancos -- o que significa que terão uma estrutura creditícia para sair da crise. Hoje, pode faltar crédito -- mas em 1929 faltou até banco.
Em 1929, houve uma deflação de preços de 10% por dois anos seguidos, aumentando OS JUROS REAIS DE 1% ao ano para 10% ao ano -- um aumento 1000%, que causou, de fato, a Grande Depressão. Nenhuma menção a isso no livro de Roubini, que usa somente juros nominais na sua análise. Nunca esteve no Brasil antes para aprender essa diferença crucial em Economia.
Hoje, não há perigo de uma deflação americana naquele nível.
Em 1929, 85% da renda vinha do trabalho, 15% vinha do capital, juros, aluguéis e aposentadorias. Hoje, somente 65% da renda vem do trabalho, fazendo com que o desemprego atual impacte a economia dos Estados Unidos muito menos do que impactou em 1929.
Para a alegria de quem o trouxe para cá, Roubini não apresentou nada disso à sua plateia de empresários brasileiros, que se encanta com tudo que vem do estrangeiro, especialmente em economia.
Por isso estou escrevendo o blog Betting On Brazil, este mesmo blog em versão em inglês, para empresários brasileiros que só acreditam no que é escrito em língua estrangeira.
Se você conhece algum empresário que foi assistir numa sexta-feira 13 ao catastrofismo do Roubini, peça-lhe que leia este post, e que acesse o Betting On Brazil. Só não diga que Stephen Charles Kanitz é brasileiro nato. Com muito orgulho.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A origem da corrupção

O capitalismo renumera quem trabalha e ganha, mas não consegue renumerar quem impede o outro de ganhar roubando. Há quem diga que não é papel do estado produzir petróleo, mas ninguém discute que é sua função fiscalizar e punir quem mistura água ao álcool. Não serão intervenções cirúrgicas ( leia-se CPIs), nem remédios potentes ( leia-se códigos de ética), que irão resolver o problema da corrupção no Brasil. Precisamos da vigilância de um poderoso sistema imunológico que combata a infecção no nascedouro, como acontece nos países considerados honestos e auditados. Portanto, o Brasil não é um país corrupto. É apenas um país muito pouco auditado.

*Stephen Kanitz

domingo, 15 de março de 2009

Dep. Pedro Uczai rebate acusação de Jão Rodrigues


Chapecó, 15 de março de 2009.

COMUNICADO

Em virtude da polêmica em torno da possível transferência da Escola Estadual Pedro Maciel, em Chapecó, e das acusações maldosas e desonestas do prefeito municipal de Chapecó de que este deputado teria criado boatos que podem prejudicar a viabilidade de um projeto privado no local, é importante esclarecer:

Na condição de presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, não preciso da permissão do prefeito municipal para visitar qualquer escola da rede pública estadual. Pelo contrário, é minha obrigação e dos demais membros da Comissão de Educação, fiscalizarmos e acompanharmos a situação das escolas estaduais visando garantir as condições necessárias para o trabalho dos professores e o aprendizado dos alunos;
No último dia 9 de março, realizei uma visita à Escola Estadual Pedro Maciel, em Chapecó, onde fui recebido por professores e pela direção da escola. A visita foi feita para verificar as condições de infra-estrutura da instituição, tendo em vista as informações veiculadas na semana anterior pela imprensa de Chapecó, as quais davam conta do excesso de alunos em algumas turmas. Na ocasião, fui informado pela comunidade escolar de que a prefeitura municipal estaria em negociação com o governo do Estado para destinar o local onde está a Escola Estadual Pedro Maciel para a construção de um empreendimento privado. Desta forma, a escola seria transferida para outro local. Esta informação a que muitos denominaram de boato no decorrer da semana, foi confirmada posteriormente pelo próprio prefeito em visita à escola e amplamente divulgada pela imprensa;
Durante minha visita, no dia 9, os professores e a direção manifestaram preocupação com essa possibilidade e pediram o apoio da Comissão de Educação para que a Escola Estadual Pedro Maciel não fosse transferida para outro ponto e muito menos “rifada” para a construção de um empreendimento privado. Ao contrário, a comunidade escolar defendeu sim o aumento de investimentos do governo do Estado para melhorar a infra-estrutura já existente. No mesmo momento, coloquei a Comissão de Educação à disposição da comunidade escolar para debater o assunto e, se necessário, realizar uma audiência pública com professores, direção, a prefeitura municipal e o governo do Estado. Além disso, em consonância com a direção e os professores, manifestei minha posição contrária à qualquer movimento que implicasse na destruição da atual estrutura desta escola. A Escola Estadual Pedro Maciel é um patrimônio público e há pouco mais de um ano recebeu dinheiro público para obras de ampliação; está localizada em uma área estratégica da cidade; atende a aproximadamente um mil alunos; e é um patrimônio histórico e cultural da nossa cidade. Portanto, a comunidade escolar precisa ser respeitada e a sociedade tem de reagir;
Não sou contrário à instalação de empreendimentos privados em Chapecó ou em qualquer município catarinense. Pelo contrário, penso que é dever do poder público municipal incentivar a criação de empreendimentos que contribuam para o aumento da arrecadação do município, a geração de emprego e renda e o fortalecimento da economia local. O que não concordo é que isso ocorra às custas da destruição do patrimônio público, sobretudo quando o assunto é educação. Afinal, seria muito irresponsável por parte do poder público conceber qualquer projeto cuja viabilidade dependa exclusivamente da venda ou destruição de um patrimônio público que, neste caso, pertence ao Estado. Também é importante destacar que não há qualquer projeto de lei tramitando na Assembleia Legislativa que trate da doação ou venda do local onde está a Escola Pedro Maciel. Portanto, qualquer equívoco de possíveis projetos da prefeitura não pode agora, de maneira maldosa e desonesta, ser creditado à comunidade escolar e a este deputado. Quem tem que explicar as razões de suas decisões é o próprio prefeito;
Reafirmo mais uma vez minha posição em consonância com a comunidade escolar, ou seja, pela permanência da Escola Pedro Maciel no local onde ela está. Defendo esta causa e vou lutar, sim, para que a Escola receba cada vez mais investimentos do poder público estadual e seja respeitada como um patrimônio público histórico e cultural da cidade de Chapecó, oferecendo desta forma um ambiente de trabalho cada vez mais digno para os professores e uma educação com ainda mais qualidade aos nossos jovens. Afinal, a melhor herança que podemos deixar para os nossos jovens, é a educação.

PEDRO UCZAI
Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da
Assembleia Legislativa de Santa Catarina

Eles votam em qualquer um, menos no PT. Você pensa assim também??


Conheço gente que afirma com orgulho jamais votar no PT. E não pense que são apenas pessoas de classe média alta (em que predomina um “anti-petismo” quase imanente), são também pessoas humildes, de menor renda, moradores de bairros carentes da presença do poder público, mas que demonstram forte rejeição ao Partido dos Trabalhadores. Podem perfeitamente votar no PSDB ou no DEM, possivelmente sequer notariam os partidos nestes casos. Muitas vezes, não estão muito a par dos acontecimentos políticos, nem têm grande interesse. Mas de uma coisa sabem com certeza: votar em candidatos do PT, jamais! Este fenômeno é facilmente constatado. Em qualquer rodada de conversas sobre política, é freqüente surgir uma, ou até mais pessoas, com um ferrenho anti-petismo. Podem não ter um partido de preferência, mas sabem perfeitamente qual deles condenar. Em que pese o fato de o partido ter construído, historicamente, uma militância aguerrida, como nenhum outro partido possui, o que pode compensar esta forte rejeição.


Também é possível afirmar com tranqüilidade que é comum o PT aparecer na grande mídia, envolvido em alguma denúncia de corrupção. E aí, para exercer a autocrítica referida no último post, vamos citar exemplos concretos. O mais emblemático deles foi o mensalão, escândalo político como poucos na história da democracia brasileira. E ainda hoje, isso acontece de maneira corriqueira. Como o enquadramento negativo e as críticas que o PT recebeu no caso do Castelo (ainda que a propriedade fosse de um deputado do DEM). Não vou entrar nos méritos dos casos, nem pretendo inocentar os petistas de toda e qualquer culpa. Também não tenho pesquisas técnicas que demonstrem que o PT é mais criticado, tenho apenas os exemplos deste blog, de tantos outros blogs, e de livros como “A mídia nas eleições 2006” que demonstra (inclusive com estudos estatísticos e análises de casos) que o PT foi mais atacado que os adversários no período eleitoral de 2006.


Relacionar uma coisa à outra, ou seja, afirmar que a rejeição ao PT é "causada" pelo discurso da mídia, ao mesmo tempo em que evoca uma relação de causa e efeito um tanto reducionista. Há outros fatores, processos, interesses e predisposições em jogo. Fato é que há, para muitos, uma sensação de que o PT é o mais corrupto dos partidos, ou de que o Governo Lula é o mais corrupto da nossa história recente. Políticos (de oposição), e mesmo personalidades aparentemente sem filiação partidária, já afirmaram isto com toda a segurança, como se fosse a maior das obviedades! Bom, para mim, não é tão óbvio. Primeiro porque ainda não vi nenhum estudo profundo, técnico ou objetivo, que fizesse um levantamento estatístico dos processos judiciais, condenações, cassações e afins, de uma boa amostra dos políticos, que tornasse possível afirmar que este ou aquele partido é “o mais corrupto”. Depois, a percepção majoritária que veículos de comunicação exibem sobre um acontecimento não necessariamente reproduz com fidelidade este acontecimento, especialmente quando há interesses políticos no meio.


É como se as pessoas se referissem a um "corruptômetro" que não existe. Mas aí que está! Achei um! Se não é corruptômetro, é qualquer coisa próxima. A ONG Transparência Brasil realizou um levantamento das ocorrências nas segundas instâncias das Justiças estaduais e nos Tribunais de Contas em que parlamentares são réus. Dentre os maiores partidos, temos a seguinte ordem: o: PTB lidera com 35% dos seus parlamentares listados, PMDB na segunda colocação com 32%, o PSDB o vem em seguida com 30%, o PP tem 28%, o DEM tem 26%, PDT e PSB (do Bloco de Esquerda) estão com 24% cada, e o PT tem 19%. Quando vemos a lista de cassações desde 2000, selecionando os mesmos partidos, temos: o DEM na liderança com 69 cassações, o PMDB é o vice com 66, o PSDB fica novamente em terceiro com 58, o PP tem 26, o PTB tem 24 e o PDT tem 23, aqui também o PT é um dos últimos com 10 cassações, o PSB tem 7. Que irônico! Na verdade, acho que não dá pra medir “honestidade de partido”. Mas se fossem fazer um corruptômetro, o PT não estaria tão mal quanto parece...

sábado, 14 de março de 2009

ALERTA GERAL: SENADOR AZEREDO AUMENTA PRESSÃO PARA APROVAR SEU PROJETO DE VIOLAÇÃO DA LIBERDADE E IMPLANTAÇÃO DO VIGILANTISMO NA INTERNET


O Senador Azeredo, eleito presidente da Comissão de Relações Internacionais do Senado, no dia 4 de março, a partir de sua nova posição está pressionando o governo para apoiar a aprovação do seu projeto de criminalização da Internet na Câmara. No dia 5 de março, o deputado conservador ligado ao PSDB, Regis de Oliveira (PSC-SP), conseguiu aprovar seu parecer favorável ao projeto do Senador Azeredo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. O Parecer afirma que o projeto vigilantista e violador da privacidade na rede é constitucional e clama pela sua aprovação . O projeto de lei do Senador Azeredo quer destruir as redes abertas, impor o fim da comunicação anônima na Internet e criminalizar práticas cotidianas na rede. Abre espaço para atacar as redes P2P, como tem ocorrido em todo o mundo (veja o exemplo do julgamento do Pirate Bay). O projeto do Senador Azeredo é apoiado pela Febraban e pelos banqueiros que querem repassar para a sociedade os custos da segurança bancária.Quem quiser se somar à luta pela liberdade e privacidade na Internet, envie um e-mail para o deputado do seu Estado pedindo que vote contra o projeto de crimes da Internet re-escrito pelo Senador Azeredo. Porcure no site da Câmara o e-mail do deputado do seu Estado: http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputadoLeia as postagens que esclarecem os riscos dos artigos 285-A, 285-B e 22 do projeto-substitutivo do Senador Azeredo:http://samadeu.blogspot.com/search/label/contra%20PLC%20do%20AzeredoAjude a divulgar a petição contra o projeto original do Senador Azeredo.

Capitalismo um modelo fracalhão, ou melhor Fracassado


Consensos problemáticos
É intrigante a facilidade com que se criam certos consensos e se mudam o conteúdo destes consensos de um momento para outro. Nós últimos meses assistimos a uma dessas mudanças. O Estado, que era apontado como vilão, passou a ser a solução. E o mercado passou a ser o problema.
*Boaventura de Sousa Santos


Há anos me intriga a facilidade com que nas sociedades européias e da América do Norte se criam consensos. Refiro-me a consensos dominantes, perfilados pelos principais partidos políticos e pela grande maioria dos editorialistas e comentaristas dos grandes meios de comunicação social. São tanto mais intrigantes quanto ocorrem sobretudo em sociedades onde supostamente a democracia está mais consolidada e onde, por isso, a concorrência de ideias e de ideologias se esperaria mais livre e intensa. Por exemplo, nos últimos trinta anos vigorou o consenso de que o Estado é o problema, e o mercado, a solução; que a atividade econômica é tanto mais eficiente quanto mais desregulada; que os mercados livres e globais são sempre de preferir ao protecionismo; que nacionalizar é anátema, e privatizar e liberalizar é a norma.

Mais intrigante é a facilidade com que, de um momento para o outro, se muda o conteúdo do consenso e se passa do domínio de uma ideia ao de outra totalmente oposta. Nos últimos meses assistimos a uma dessas mudanças. De repente, o Estado voltou a ser a solução, e o mercado, o problema; a globalização foi posta em causa; a nacionalização de importantes unidades econômicas, de anátema passou a ser a salvação. Mais intrigante ainda é o fato de serem as mesmas pessoas e instituições a defenderem hoje o contrário do que defendiam ontem, e de aparentemente o fazerem sem a mínima consciência de contradição. Isto é tão verdade a respeito dos principais conselheiros econômicos do Presidente Obama, como a respeito do Presidente da Comissão da União Europeia ou dos atuais governantes dos países europeus. E parece ser irrelevante a suspeita de que, sendo assim, estamos perante uma mera mudança de tática, e não perante uma mudança de filosofia política e econômica, a mudança que seria necessária para enfrentar com êxito a crise.


Ao longo destes anos, houve vozes dissonantes. O consenso que vigorou no Norte global esteve longe de vigorar no Sul global. Mas a dissensão ou não foi ouvida ou foi punida. É sabido, por exemplo, que desde 2001 o Fórum Social Mundial (FSM) tem feito uma crítica sistemática ao consenso dominante, na altura simbolizado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM). A perplexidade com que lemos o último relatório do FEM e verificamos alguma convergência com o diagnóstico feito pelo FSM faz-nos pensar que, ou o FSM teve razão cedo de mais, ou o FEM tem razão tarde de mais. A verdade é que, mais uma vez, o consenso é traiçoeiro. Pode haver alguma convergência entre o FEM e o FSM quanto ao diagnóstico, mas certamente não quanto à terapêutica.


Para o FEM e, portanto, para o novo consenso dominante, rapidamente instalado, é crucial que a crise seja definida como crise do neoliberalismo, e não como crise do capitalismo, ou seja, como crise de um certo tipo de capitalismo, e não como crise de um modelo de desenvolvimento social que, nos seus fundamentos, gera crises regulares, o empobrecimento da maioria das populações dele dependentes e a destruição do meio ambiente. É igualmente importante que as soluções sejam da iniciativa das elites políticas e econômicas, tenham um carácter tecno-burocrático, e não político, e sobretudo que os cidadãos sejam afastados de qualquer participação efetiva nas decisões que os afetam e se resignem a “partilhar o sacrifício” que cabe a todos, tanto aos detentores de grandes fortunas como aos desempregados ou reformados com a pensão mínima.


A terapêutica proposta pelo FSM, e por tantos milhões de pessoas cuja voz continuará a não ser ouvida, impõe que a solução da crise seja política e civilizacional, e não confiada aos que, tendo produzido a crise, estão apostados em continuar a beneficiar da falsa solução que para ela propõem. O Estado deverá certamente ser parte da solução, mas só depois de profundamente democratizado e livre dos lóbis e da corrupção que hoje o controlam. Urge uma revolução cidadã que, assente numa sábia combinação entre democracia representativa e democracia participativa, permita criar mecanismos efectivos de controlo democrático, tanto da política como da economia.


É necessária uma nova ordem global solidária que crie condições para uma redução sustentável das emissões de carbono até 2016, data em que, segundo os estudos da ONU, o aquecimento global, ao ritmo actual, será irreversível e se transformará numa ameaça para a espécie humana. A existência da Organização Mundial de Comércio é incompatível com essa nova ordem. É necessário que a luta pela igualdade entre países e no interior de cada país seja finalmente uma prioridade absoluta. Para isso, é necessário que o mercado volte a ser servo, já que como senhor se revelou terrível.


Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

Um defunto à beira do Paranoá. Cheira mau ao PSDB Rio Grandense


O defunto de um afogado, encontrado à beira do Lago Paranoá, ameaça contaminar o governo sul-rio-grandense com o fedor da decomposição cadavérica em adiantado estado de putrefação.


Tudo começou com a Operação Rodin, da Polícia Federal, que desvendou fraude no Detran gaúcho, A fraude lesou a autarquia em R$ 40 milhões, pelo menos.


A deputada federal gaúcha Luciana Genro e o vereador porto-alegrense Pedro Ruas denunciaram a existência de documentos comprometedores e vídeos que flagraram doações irregulares de recursos para a campanha de Yeda Crusius, ademais da repartição de verbas desviadas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), de negociações irregulares envolvendo a casa de Yeda e do pagamento de contas pessoais da governadora por parte de empresas.


Luciana e Pedro Ruas apresentaram a denúncia em entrevista coletiva, na qual listaram nove episódios que comprovam irregularidades na campanha de Yeda e durante sua gestão no governo. A deputada sustentou que os nove itens integram uma lista de 28 denúncias feitas pelo empresário e lobista Lair Ferst em um processo de delação premiada ao Ministério Público Federal. Lair é réu no caso Detran. Ele gravou os episódios em áudio e vídeo.


A Polícia Federal investiga agora a ocorrência de crimes eleitorais nesse contexto em que a política gaúcha é passada em revista como um caso de polícia.


A morte de Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, ocorrida em circunstâncias misteriosas no dia 17, em Brasília, ameaça jogar mais lenha na fogueira. Marcelo era um dos principais envolvidos nas denúncias de corrupção. Se as suspeitas de assassinato se confirmarem, um caso de corrupção pode ter chegado ao homicídio, com provável “queima de arquivo”.


Agora, em meio ao incêndio, depois de a cúpula do PSDB ter ensaiado a blindagem de Yeda Crusius, promovendo o desfile de suas principais lideranças em homenagem à tucana, o líder da bancada pessedebista na Câmara Federal, o deputado José Anibal (SP), pediu a cassação de Luciana Genro por ela ter denunciado o envolvimento da governadora com a prática delituosa de caixa 2.


A ironia é que o líder do PSDB, que nunca fez sequer uma representação ao Conselho de Ética, faça-a pela vez primeira justamente para calar a denúncia de uma parlamentar que tem um histórico de luta contra a corrupção.


Heloísa Helena, presidente nacional do PSOL, e Roberto Robaina, presidente regional do partido no Rio Grande do Sul, divulgaram um comunicado que acusa o PSDB de haver adotado uma atitude antidemocrática e vergonhosa.


“O PSDB queria o silêncio a qualquer custo. Não, em hipótese alguma Luciana Genro se calará”, enfatiza o comunicado do PSOL.


*Fundação Lauro Campos

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vereadora Luciane Carminatti sugere dois minimos para Agentes de Saúde


A vereadora Luciane Carminatti (PT) Chapecó - teve requerimento aprovado em plenário para que o legislativo envie moção de apoio à Câmara dos Deputados para aprovação do Projeto de Emenda Constitucional -PEC 323/2009 – que trata sobre o salário dos Agentes de Saúde e Agentes de Combate às Endemias.


Em indicação pede que o município faça a complementação para melhorar a remuneração desses trabalhadores, chegando a dois salários mínimos, até aprovação da PEC.
Segundo a vereadora a PEC ainda tramita no Congresso e o objetivo da moção e apoiar e influenciar a aprovação, o que vai garantir melhor salário para os agentes. “Nesse caso os agentes teriam salário que não pode ser inferior a dois mínimos”, destaca Luciane Carminatti. Ela também apresentou indicação em plenário, para que a administração municipal faça complementação salarial.
Ela justifica que mesmo ainda não sendo votada essa PEC, ela não impede que o município faça esse reajuste, remunerando melhor os agentes de saúde. Cita exemplo da cidade de Mossoró (RN) que paga R$ 748,00. Após aprovação da PEC o governo federal repassaria mais recursos para os municípios.
A vereadora justifica esse complemento porque os agentes fazem trabalho diário, sob sol ou chuva, de prevenção e que na ponta significa um menor investimentos na saúde curativa. “Esperamos sensibilidade nesse sentido até como forma de valorizar o trabalho dessas pessoas que é muito importante”, concluiu a vereadora.

À Santa Madre Igreja


Se para merecer os sacramentos católicos tenho que concordar com a morte de uma criança de nove anos, grávida por estupro, porque a Igreja Católica acha que é crime espiritual o aborto para salvar sua vida, mesmo que ela morra com as crianças que espera; e, também, com a excomunhão arbitrária daqueles que o praticaram para salvá-la; se tenho que assistir os padres pedófilos serem absolvidos pelo silêncio do Vaticano, e nada, absolutamente nada acontecer com eles; se tenho que concordar que aborto seja um fato pior do que o estupro, mais “pecaminoso”... ENTÃO, ME EXCOMUNGUE.


Para assinar o abaixo assinado clique na imagem acima ou visite o site http://www.emdiacomacidadania.com.br/

quarta-feira, 11 de março de 2009

Trabalhando??????


Centrais sindicais lançam abaixo-assinado pela criação do salário mínimo regional

Criação de um Projeto de Lei de iniciativa popular visando instituir o Piso Estadual de Salário no valor de R$ 587,00. Essa é a proposta das Centrais Sindicais, Federações e Sindicatos de Trabalhadores de Santa Catarina, que na tarde desta quarta-feira (11) promoveram coletiva à imprensa para divulgar a realização de abaixo-assinado popular por todo Estado.


Para que a proposta se concretize, são necessárias 30 mil assinaturas, no entanto, conforme as entidades, a meta é atingir mais de 100 mil. O ato ocorreu na Assembleia Legislativa.


Como explica o coordenador sindical do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Ivo Castanheira, a proposta é avançar com a ideia em Santa Catarina, único estado entre as regiões Sul e Sudeste que ainda não implantou o Piso.


De acordo com ele, o objetivo é sensibilizar a população: “são mais de dois anos de discussão popular e, no entanto, o Governo do Estado não assumiu a proposta, mesmo após reunião. Agora buscaremos o apoio da população, que será muito beneficiada com o projeto”, diz. Castanheira ainda destaca que a partir da próxima semana será iniciada uma agenda de coleta de assinatura nos principais municípios de Santa Catarina.


Para o deputado estadual Pedro Uczai (PT), que trabalha pela criação do mínimo regional desde 2007 e nesta quarta-feira defendeu a proposta em intervenção no plenário, o projeto terá efeito positivo na economia catarinense, já que aumentará o consumo, a produção, gerará mais empregos e também impostos para o Governo Estadual. Uczai também defendeu que cada deputado estadual assine e auxilie nos abaixo-assinados: “temos deputados representantes de todas as regiões de Santa Catarina, que votam e são votados. Não tenho dúvida que essa é a oportunidade de cada parlamentar agradecer o apoio da população”, afirma

*Vagner Dalbosco

Escolas técnicas estimulam os jovens a ter uma profissão, diz Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (9) que os investimentos no ensino técnico estimulam os jovens a ter uma profissão. Ao comentar a inauguração de três escolas profissionalizantes no Rio de Janeiro e quatro no Espírito Santo, na semana passada, ele reforçou que mais 92 unidades devem ser entregues até o final deste ano.


Durante participação no programa Café com o Presidente, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que em 2009 é comemorado o centenário da Rede Federal de Educação Profissional. De 1909 até pouco antes do início do primeiro mandato de Lula, foram criadas 140 escolas técnicas.


A expectativa do atual governo é, em oito anos, entregar 214. “Vamos fazer, em oito anos, uma vez e meia o que foi feito ao longo de praticamente 100 anos de história da rede federal”, disse Haddad.


Para Lula, a expansão do ensino profissionalizante é uma forma de manter o jovem no interior, porque ele não precisará se deslocar para as capitais na tentativa de conseguir um diploma, além de contribuir para a qualificação da mão-de-obra. “Um jovem que entra em uma escola e aprende uma profissão tem possibilidade de ter um emprego em qualquer lugar do país”, afirmou o presidente.

Exportadores de frango reclamam de queda nas vendas por causa de protecionismo


A carne de frango é um dos produtos brasileiros mais afetados pelas políticas protecionistas adotadas por muitos países, afirmou hoje (11) o presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Frango (Abef), Francisco Turra. "Tivemos queda de 5,2% no volume de vendas." Os resultados são referentes ao primeiro bimestre de 2009, comparados com o mesmo período do ano anterior.

Segundo dados divulgados pela Abef, a receita cambial caiu 28,2%, se for comparada com os números de 2008. Nos países da União Européia, por exemplo, a queda representou 6% no volume das vendas e 22% a menos na receita cambial.

Turra ressaltou que o continente sul-americano está agindo segundo preceitos econômicos de priorizar o que produz antes de comprar qualquer produto estrangeiro. "Essa tem sido uma de nossas maiores dificuldades. Além de problemas com a instabilidade do câmbio e com o preço das commodities [produtos básicos com cotação internacional], como o milho e a soja, enfrentamos barreiras com as cotas, regras sanitárias e tarifas específicas para o frango".

De acordo com a Abef, a Europa é o quarto maior produtor de frango do mundo e está querendo aprovar uma regra exigindo que os produtos sejam feitos com carne de frango fresco. "Assim o frango congelado que vem do Brasil ficará de fora", afirmou o diretor executivo da associação, Christian Lohbauer.

Nas exportações para a África, a queda de 6% também está relacionada a exigências de novos exames. "Não queremos a exportação irregular, mas sim descomplicar os processos", afirmou Turra. "Esse protecionismo é uma guerra que começa a acontecer."

Apesar da queda em certos mercados, a Abef propõe "um crescimento ousado" de 5% para este ano em comparação com 2008. "A abertura do mercado chinês está quase completa, e a Argélia abriu o mercado para produtos cozidos", disse Turra. Para a associação, apesar da queda de 11% no volume das vendas, a Ásia ainda é um mercado promissor.

"Esperamos exportar 500 mil toneladas de carne de frango para a China", afirmou Lohbauer. No Oriente Médio, a perspectiva também é positiva: depois da Feira de Dubai (maior cidade dos Emirados Árabes Unidos), os empresários vêem uma possibilidade de recuperação do mercado. "Nessa região, as vendas caíram 4%", disse Turra.

Além das barreiras protecionistas, a Abef ressaltou a necessidade de queda dos juros para as cooperativas e de maior concessão de crédito. "Vemos notícias de que há crédito, mas ele não chega à ponta", contou Lohbauer. Segundo ele, empresas com excelente reputação no mercado e bons balanços estão pedindo empréstimos para fazer o capital girar, sem sucesso. "Ninguém está querendo fortunas, mas nem assim consegue

segunda-feira, 9 de março de 2009

Che Parte I: O Argentino


Para quem conhece mais a fundo a história da revolução cubana, “Che” vai agradar porque traz uma recriação precisa de vários acontecimentos e diálogos descritos em muitos livros sobre o assunto


Steven Soderbergh é um cineasta que não cansa de surpreender ao buscar novas e diferentes fontes de inspiração para suas obras, ao invés de render-se a fórmulas de sucesso fácil, alternando projetos puramente comerciais, tipo “Erin Brocovich” ou “Onze Homens e Um Segredo”, com outros bem mais arrojados e difíceis, como “Traffic” e “Solaris”.



Não causou surpresa, portanto, o anúncio de que iria dirigir uma biografia de Che Guevara, que estréia nos cinemas brasileiros no dia 20, um dos controversos líderes da revolução cubana que se transformou num verdadeiro ícone e é até hoje odiado pela direita (que o enxerga como a encarnação de Belzebu na Terra) e celebrado pela esquerda (que o considera um dos maiores exemplos de coragem e dedicação na luta contra a opressão das elites).



O filme resultou num “épico” de mais de quatro horas e os realizadores optaram por dividi-lo em duas partes. Acabo de assistir à primeira, intitulada “Che – O Argentino”.



Começo dizendo que se trata de um filme difícil de classificar. Apesar de trazer Che no nome, não se trata de uma tentativa de biografá-lo. Apesar de ele aparecer em quase todas as cenas, o diretor não se preocupa em aprofundar a personalidade de Guevara, optando por uma narrativa não-linear, onde alterna ações da guerrilha na Sierra Maestra com uma viagem de Che aos EUA já como Ministro de Cuba, onde faz pronunciamentos na ONU, dá entrevistas e participa de festas – numa delas ironiza o infame senador McCarthy, agradecendo-o em nome da causa revolucionária pela fracassada tentativa de invadir Cuba pela Baia dos Porcos. A primeira parte termina com a vitória dos guerrilheiros e sua partida para Havana.



Assim, o filme é basicamente episódico, pulando de um evento para outro sem muita preocupação em situar a ação dentro da cronologia ou explicar o que está acontecendo. Mesmo a figura de Che é tratada com reverência e distanciamento, o que é reforçado pela atuação contida e metódica de Benício Del Toro, que literalmente encarna o personagem fisicamente. A opção de Soderbergh em filmar quase toda a parte da guerrilha em planos gerais aumenta ainda mais essa sensação de distanciamento.



Para quem conhece mais a fundo a história da revolução cubana, “Che” vai agradar porque traz uma recriação precisa de vários acontecimentos e diálogos descritos em muitos livros sobre o assunto. Não por acaso, o jornalista estadunidense John Lee Anderson, autor da biografia de Guevara, serviu como consultor especial ao projeto. Anderson é aquele sujeito que humilhou os autores da ridícula “reportagem” sobre Che, publicada em 2008 no panfleto de extrema-direita da editora Abril, a famigerada revista Veja.



Por outro lado, essa aproximação distanciada e nem um pouco didática confundirá a cabeça do espectador comum que, acostumado a se “informar” pela mídia grande, não vai conseguir entender direito o que se passa na tela e, por causa disso, fatalmente perderá o interesse. O que é sempre uma pena.



No final das contas, “Che – O Argentino” acaba sendo excessivamente reflexivo e um pouco frio para um tema tão “caliente”. Não tenta explicar a revolução cubana nem “entrar” na cabeça de Guevara, ficando num meio termo entre um documentário sobre as ações da guerrilha e uma pálida fotografia de um de seus líderes.



É claro que fica difícil avaliar um filme que foi concebido e filmado como um só, mas que assistimos separadamente, em duas partes. Pode ser que todas essas “lacunas” que apontei acima sejam resolvidas na parte dois. Vamos esperar para ver, então...


MMC Movimento das Mulheres Camponesas de toda região fizeram encontro em Chapecó




Em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, foi realizado encontro regional da MMC Movimento das Mulheres Camponesas. Encontro este realizado no Pavilhão da Igreja São Cristovão na cidade de Chapecó-SC.
O movimento contou com presença maciça das mulheres campesinas, significando isto que o MMC esta ativo e mostra para a sociedade que através de sua organização tem respaudo para encampar lutas e promover bem estar para toda a comunidade. Muitas dessas lutas são as propostas em defesa da natureza, agua, terra, produção de alimentos saudáveis através de produtos agroecólógicos.
E é neste sentido que o MMC se coloca a frente e tornando-se sujeitos ativos e organizados em busca de políticas públicas claras, para daí sim protagonizarem sua propria história rumo ao reconhecimento que a muito as é devido
A VCS BOA LUTA!

"Para os que não conhecem as fontes mais puras da verdade, que não querem subir mais pela sua correnteza, a opção- sábia- é interromper sua busca na bíblia e na constituição; será ai que eles a sorverão, com reverência e humildade; mas para aqueles que conseguem perceber na verdade, vem mais de cima e alimenta esse lago ou aquele remanso, é preciso preparar de novo o corpo para continuar a peregrinação, até chegar a nascente".
*Ralph Waldo Emerson

sábado, 7 de março de 2009

Líder do governo rebate critica do líder do Democratas

Brasília - O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), rebateu as críticas do líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), sobre possíveis repasses irregulares de dinheiro público para entidades, que estariam destinando recursos para o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

“Essa é uma postura de luta política do líder do Democratas tradicional dentro da nossa democracia e do cotidiano que o nosso governo enfrenta. Aliás, o Democratas, quando eu ouço seus líderes falarem, dá a sensação de que 99 % das coisas que o nosso governo faz são coisas erradas”, disse Henrique Fontana.

Segundo o líder governista, essas colocações dos líderes do Democratas “têm pouco respaldo na opinião pública, porque nós percebemos uma avaliação efetiva da população brasileira sobre os atos do governo Lula. Nós percebemos o apoio bastante representativo e majoritário da sociedade”. De acordo com Fontana, o governo não vai se pautar por uma “provocação do líder do DEM”.

“Temos absoluta tranqüilidade e convicção para afirmar que todos os repasses de recursos e convênios feitos com todas as entidades empresarias, sindicais e de trabalhadores, entidades estudantis, movimentos sociais, como o MST, e tantos outros, são convênios de interesse público e que atendem a demandas efetivas e ao interesse da população e são feitos dentro da lei”, afirmou o líder governista

.Ao ser questionado sobre a atuação do governo em relação ao MST, o líder Fontana afirmou que quem governa o país tem que ter capacidade de mediar conflitos e que os movimentos sociais revindicam mudanças nas políticas públicas e sociais do Brasil.

“Nós temos que garantir duas coisas ao mesmo tempo: o respeito à lei e as reivindicações. Temos que resolver isto com diálogo e negociação. Nesse sentido, o nosso governo tem ido muito bem, porque tem diminuído os conflitos, que ocorriam antes desse governo no país”, afirmou o líder governista.

Fidel sobre a globalização neoliberal


A TV cubana transmite o Encontro dos Economistas em todas as suas atividades, de forma direta, em TV aberta, para todo o país. Há mesas com grandes temas, à tarde e à noite, assim como comissões de manhã, divididas em temas: finanças, desenvolvimento: políticas agrárias e segurança alimentar, crise econômica global, temas sociais, energia e meio ambiente, desenvolvimento e globalização e integração.


O presidente da Associação de Economistas Cubanos, Roberto Verrier, recordou, no seu discurso de abertura do evento, palavras proferidas por Fidel Castro no Encontro realizado em janeiro de 1999, há 10 anos, no primeiro Encontro de Economistas, quando poucos se atreviam a prever a crise que vive hoje:


“Que tipo de globalização temos hoje? Uma globalização neoliberal; muitos de nós a chamamos assim. Ela é sustentável? Não. Poderá subsistir por muito tempo? Absolutamente não. Por séculos? Categoricamente não. Durará apenas décadas? Sim, só décadas. Porém mais cedo do que se imagina terá que deixar de existir.


”“Será que eu acredito que eu sou uma espécie de profeta ou de adivinho? Não. Conheço muito de economia? Não. Quase absolutamente nada. Para afirmar o que eu disse basta saber somar, diminuir, multiplicar e dividir. O que aprendem as crianças na escola primária.


”“Como vai se produzir a transição? Não sabemos ainda. Mediante grandes revoluções violentas ou grandes guerras? Parece improvável, irracional e suicida. Mediante profundas e catastróficas crises? Infelizmente é o mais provável, quase quase inevitável e transcorrerá por vias e formas de luta muito diversas...


”Comentou Verrier: “Aquele discurso nos desconcertou a todos por sua brevidade e contundência, quando ainda estávamos por constatar seu profundo avanço sobre os acontecimentos que se precipitaram no lapso de uma década.


”E, mais adiante, disse: “Se requer uma análise séria, profunda e rigorosa sobre a crise econômica global e seu impacto no setor financeiro. É imprescindível um novo desenho da ordem econômica internacional e uma reestruturação de sua arquitetura financeira. Toda analise sobre este tema requer a mais ampla participação da comunidade internacional. Todos os países e, em particular, os países em via de desenvolvimento, têm o direito a estar presentes, a aportar seus pontos de vista e perspectivas, e a fazer parte das soluções que se definam.”


*Emir Sader

Vignatti é o primeiro parlamentar catarinense a assumir presidência da CFT


O deputado federal do PT catarinense, Cláudio Vignatti, foi eleito nesta quarta-feira (04/03) presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Considerada uma das Comissões Permanentes mais importantes da casa, essa é a primeira vez que um deputado federal de SC assume o cargo. "Representa pra mim um dos momentos mais significativos da minha vida parlamentar", comemorou Vignatti


Reconhecimento se deve à trajetória política Natural do oeste de Santa Catarina, 42 anos, em seu segundo mandato como deputado federal, Vignatti acumula experiências em diferentes frentes de trabalho e nos principais temas de debates da política nacional. "Todo o tempo de dedicação e acompanhamento dos trabalhos na Câmara e principalmente na Comissão de Finanças e Tributação é que resultaram na indicação pela bancada do PT e no consenso entre os membros da CFT", explicou Vignatti. O maior destaque veio em 2007, quando o parlamentar assumiu a relatoria do Plano Plurianual (PPA 2008/2011) que desenha o orçamento do país para os próximos anos.


O que faz a CFT?


Os membros da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados têm atuação direta sobre o sistema financeiro e tributário nacional e das entidades a ele vinculadas. Responde pela arrecadação, fiscalização, empréstimos compulsórios, contribuições sociais, mercado financeiro e de capitais, crédito, bolsas de valores e mercadorias, sistema de poupança, sistema financeiro da habitação, de seguros privados e capitalização, títulos e valores imobiliários, entre outros. Além disso, a CFT discute e vota as proposições que serão deliberadas pelo Plenário, votando projetos de lei que não precisam passar pelo mesmo. Também responde pela fixação da remuneração dos membros do Congresso Nacional, do Presidente e Vice-Presidente da República, dos Ministros e membros da Magistratura Federal. A Comissão pode realizar audiências públicas, palestras ou seminários com entidades da sociedade civil, assim como convocar Ministros para prestar informações de relevância pública ou de seu ministério.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Defesa de Lula e Dilma afirma que encontro de prefeitos não teve fim eleitoreiro


Brasília - A defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra-chefe da Casa Civil, Dilmar Rousseff, nas representações feitas pelo PSDB e DEM, negou que o encontro de prefeitos, realizado neste mês, em Brasília, teve objetivo eleitoreiro e afirmou que o propósito foi o de estreitar as relações entre o governo federal e os novos prefeitos. O documento, elaborado pela Advocacia-Geral da União (AGU), foi encaminhado hoje (27) à noite ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Ao afirmar que o encontro não teve nenhum fim eleitoreiro, a defesa informou que a ministra-chefe da Casa Civil limitou-se a falar sobre programas governamentais inseridos nas atribuições de sua pasta. “O Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, portanto, não foi de um partido ou de partidos ditos governistas, mas, sim, foi um evento institucional e suprapartidário. A reunião de trabalho contou com a participação de todos os partidos políticos com representação no Executivo municipal”, disse a defesa da AGU.


A AGU também argumentou que “outra conclusão não é cabível senão a de que o encontro de prefeitos não ostentou nenhuma conotação político-eleitoral, não tendo sido utilizado como plataforma para as próximas eleições presidenciais”. A defesa também argumentou que o discurso do presidente Lula não configura propaganda eleitoral.


“Da leitura das declarações atribuídas ao presidente da República é claramente perceptível que não se trata em momento nenhum de propaganda eleitoral. Não há sequer evidência ou mesmo indício razoável de direcionamento das declarações à ministra-chefe da Casa Civil, muito menos de finalidade eleitoreira”, afirma a defesa.


Em outro ponto da defesa, a AGU argumentou que não há margem interpretativa diante das “circunstâncias concretas” para o reconhecimento da existência de propaganda antecipada. “Aliás, o fato da ministra-chefe não ser sequer pré-candidata a qualquer cargo eletivo reforça essa intelecção. Impostante lembrar mais uma vez que as convenções partidárias para a escolha dos candidatos somente ocorrerão em junho de 2010”.


A AGU pede, ao final da defesa, que seja acolhida a preliminar de inépcia da petição inicial (representação dos partidos de oposição), extinguindo-se o feito sem resolução do mérito e caso não seja acolhida a preliminar, que seja reconhecida a ilegitimidade passiva do presidente da República e da ministra.


O PSDB e o DEM entraram com representação no TSE alegando que a ministra Dilma e o presidente Lula fizeram propaganda eleitoral antecipada no Encontro Nacional de Prefeitos, realizado nos dias 10 e 11 de fevereiro, em Brasília. Os partidos também pedem o pagamento de


Economista aponta lado saudável da crise para o Brasil

Brasília - O economista chefe do Bradesco, Octávio de Barros, disse hoje (6), durante seminário no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que a crise econômica atual tem um lado saudável.

Segundo ele, o Brasil caminhava para uma situação explosiva em relação ao crédito e houve um freio de arrumação. “Agora, [a crise] ajuda o Brasil a caminhar de forma mais racional e evitar o nosso subprime [sistema de financiamento da casa própria por meio de hipotecas]. Temos uma regulação que não vai nos deixar cometer os mesmos erros dos bancos no mundo”, afirmou.

De acordo com Barros, neste momento em que o mundo enfrenta a maior crise bancária da história, o papel dos bancos brasileiros é muito importante. Ele citou Ben Bernake, presidente do Federal Reserve [Banco Central dos Estados Unidos], que recentemente teria dito em São Paulo que o mundo deve caminhar para algo parecido com o que o Brasil tem hoje em relação ao sistema bancário.

“O Brasil tornou-se mais previsível, mais disciplinado e mais organizado. O Brasil acertou muito mais do que errou, e acho que devemos ter uma visão mais construtiva, pois será como uma locomotiva não só regional, mas também internacional.”'

Marcelino Chiarello, vereador de esquerda e primeiro secretário, assumiu ontem (05) pela primeira vez, durante a sessão, a presidência da Câmara


Marcelino Chiarello, primeiro secretário, assumiu ontem (05) pela primeira vez, durante a sessão, a presidência da Câmara em substituição à Márcio Sander que foi atender outros compromissos.


Ele anunciou, após conversa com o Secretário de Desenvolvimento Regional, Luciano Buligon, que este estará presente na próxima terça-feira (09) às 09h na Câmara para discutir com as mulheres de Policiais Militares a Lei 254/2003.

Durante a sessão de ontem foi provada uma audiência pública para discutir problemas de trânsito na rua Attilio Fontana no bairro EFAPI, a partir da entrada da universidade até o seu final. Duas propostas de audiência foram acordadas por Reuniões de Trabalho. A primeira pede informações à Secretaria de Educação e Procuradoria sobre o rompimento com a Nutriplus que fornecia merenda escolar e o que foi gasto até agora com esse convênio. A segunda reunião pode informações sobre a locação de diversos veículos pela prefeitura, cujo convênio também foi findado recentemente.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Aprovado projeto que altera destinação de areas institucionais


A Câmara de Vereadores aprovou ontem (02) em primeira votação o Projeto de Lei 28/09 do executivo, que permite a venda de áreas do município para fim habitaciona

Foram nove votos a favor e um contra e ausência de outro vereador. O projeto vem gerando discussões acaloradas na Câmara porque a aprovação permitirá a venda desses terrenos. No entanto cada caso deverá passar pela Câmara para aprovação.
O vereador Marcelino Chiarello votou contra o projeto, pois queria antes que fosse aprovado requerimento onde solicita informações da prefeitura sobre quantas casas foram construídas através de algumas autorizações que o legislativo já deu nesse sentido. Ricardo Lunardi lembra que o projeto do executivo permitirá que se construa mais casas para famílias necessitadas e que estas tenham boa infra-estrutura para ter qualidade de vida. Arestide Fidélis lembra que são muitas famílias que necessitam de moradias e esse projeto que vai para segunda votação nesta terça-feira dará agilidade para o executivo fazer mais casas.


"Agora resta saber se realmente vai ser feito mais casas para a população, porque até aqui não deu pra se ter uma noção de políticas públicas na área de habitação, tendo em vista o mofo administrativo que se estabeleceu nestes ultimos 4 anos da administração João Rodrigues".

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