quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O PT que ainda gostaria ver



DECLARAÇÃO DA ESQUERDA MARXISTA AO 4 CONGRESSO DO PT



Virar à esquerda, reatar com o socialismo! Um Governo do PT apoiado na CUT, no MST e nas Organizações Populares, sem Ministros Capitalistas.

O PT nasceu das grandes lutas contra a ditadura militar e contra a exploração capitalista através das maiores greves e mobilizações de nossa história. O PT nasceu socialista. Foi na luta pelo emprego, por aumento de salário, na luta pela terra, pela educação pública e gratuita, pela aposentadoria, que se reuniram as imensas forças da classe trabalhadora do campo e da cidade para constituir o Partido dos Trabalhadores. Com o PT construímos a CUT e conquistamos a presidência da República. Nada disso seria possível sem o PT, esta imensa obra coletiva da classe trabalhadora.

O PT não nasceu para aplicar uma política reformista de continuidade da ordem econômica e financeira internacional, de gerenciamento do capitalismo e da tentativa de dar uma “face humana” ao sistema capitalista.

O PT em seu Manifesto de Fundação diz que as massas: “não esperam mais que a conquista de seus interesses econômicos, sociais e políticos venha das elites dominantes. Organizam-se elas mesmas, para que a situação social e política seja a ferramenta da construção de uma sociedade que responda aos interesses dos trabalhadores e dos demais setores explorados pelo capitalismo”.

E mais à frente afirma também:

“O PT nasce da decisão dos explorados de lutar contra um sistema econômico e político que não pode resolver os seus problemas, pois só existe para beneficiar uma minoria de privilegiados.” (Manifesto de fundação do PT, 10/02/1980).

Após a queda do Muro de Berlim muitos companheiros acreditaram que os capitalistas diziam a verdade: o socialismo estava morto e o capitalismo triunfante ergueria um mundo de consumo e de alegria para a maior parte da humanidade. A crise econômica mundial atual desmoralizou estas pretensões e mostrou a verdadeira face do monstro. Os reformistas dizem que esta crise é temporária, tudo se resolverá e “voltaremos aos bons tempos”. Mas, não é assim. É só olhar o mundo convulsionado.

O CAPITALISMO AFUNDA MORAL, POLÍTICA E ECONOMICAMENTE

Friedrich Engels tinha razão ao afirmar que o Estado burguês é o Comitê Central dos negócios da burguesia. Em todos os lugares os governos tentam salvar o capitalismo atirando uma chuva de dinheiro público nas mãos dos capitalistas.

O Brasil “blindado” mergulhou na crise a partir de 2008 com milhões de desempregados. Mas, companheiros no governo e na direção afirmavam que “o Brasil está blindado”, depois “isto é problema do Bush”, depois “a culpa é dos países ricos que não controlaram o mercado”, depois “o Brasil vai sentir só uma marolinha”. E depois o incrível pedido aos trabalhadores, no início de uma crise mundial: “... comprem, comprem para a indústria não parar”. E, finalmente, uma chuva de dinheiro público e ampliação do crédito para empurrar a crise para o futuro criando um mercado artificial e endividando o estado brasileiro e a classe trabalhadora.

A Dívida Pública federal era de R$ 881,1 bilhões em 2002. Em 2008 chegou a R$ 1,398 trilhão. E fechou 2009 em R$ 1,497 trilhão. Para 2010, o governo diz que ela pode chegar a R$ 1,73 trilhão. Em janeiro de 2010 a Dívida do Setor Público Interna chegou a 51% do PIB.

Nunca o brasileiro deveu tanto. Entre cartões de crédito, cheque especial, financiamento bancário, crédito consignado, empréstimos para compra de veículos e imóveis - incluindo os recursos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) -, a dívida das famílias atingiu no fim do ano passado R$ 555 bilhões. Isto significa que os brasileiros devem entre 5 e 10 salários inteiros e 65% das famílias tem algum tipo de financiamento.

Os companheiros que dizem que tudo vai bem no Brasil e estão contentes com o Bolsa-Família e que repetem que o governo “salvou o Brasil da crise”, parecem foliões embriagados que não percebem que tudo vai se acabar na quarta-feira.

O único plano do governo é o PAC, uma “Parceria Público-Privada”, que longe de ajudar na industrialização do país, é apenas um incentivo às monoculturas e corredores de exportação de matérias primas, a serviço dos grandes conglomerados internacionais. Seu resultado será aprofundar a dominação imperialista sobre o Brasil modernizando-o como plataforma de exportação agro-mineral.

O SOCIALISMO SÓ SE CONQUISTA NA LUTA CONTRA OS CAPITALISTAS E SEUS PARTIDOS

Mas, o capitalismo não acaba sozinho. Em cada crise, após imensas destruições, ele se reconstrói sobre a super-exploração da classe trabalhadora, mas só para preparar uma nova e ampliada crise mais a frente.

Só o socialismo pode abrir o caminho da paz e da vida digna para a Humanidade.

É nossa tarefa como petistas socialistas explicar que contra a anarquia e o caos, contra as crises permanentes do regime da propriedade privada dos grandes meios de produção, contra as conseqüências de uma economia baseada na busca do lucro, a saída é a conquista de um regime baseado na propriedade coletiva e socialista.

Um regime socialista com uma economia planificada segundo as necessidades e o interesse do povo trabalhador e controlada democraticamente pelos trabalhadores.

Para lutar contra o capital é preciso fortalecer e respeitar a militância do partido acabando com o PED, retornando aos núcleos, às assembléias e Encontros de petistas para discutir política, tomar decisões e eleger as direções. Nunca mais aceitar candidatos impostos a partir dos executivos incontroláveis e todo-poderosos.

Para abrir caminho para o socialismo é preciso romper a colaboração de classe com a burguesia e seus partidos, no governo e no Congresso, apoiar-se na organização e mobilização popular e governar no interesse dos trabalhadores do campo e da cidade. Para que a vontade da maioria do povo se expresse é preciso convocar uma Constituinte Democrática e Soberana para substituir o atual Congresso, o Judiciário e o Executivo por uma verdadeira representação popular soberana.

E isso exige o lançamento de candidatos próprios do PT a governador em todos os estados e nenhuma aliança com os partidos capitalistas (PMDB, PP, PTB, PR, etc.).

É hora de:

- Confiscar os latifúndios e entregá-los para os milhões de trabalhadores
rurais sem-terra.
- Atender imediatamente todas as reivindicações populares tão sentidas.
- Re-estatizar as empresas privatizadas, começando pela Cia. Vale do Rio Doce.
- Ter a Petrobrás 100% estatal com todo o Pré-Sal e com a volta do monopólio do petróleo.
- Revogar a Reforma da Previdência.
- Garantir Educação e Saúde Públicas e Gratuitas de qualidade para todos.
- Estatização do mercado financeiro e das grandes empresas nacionais e internacionais.
- Proibir já as demissões e garantir estabilidade no emprego.
- Estatizar as fábricas quebradas ou que ameaçam demitir.
- Interromper a escalada do judiciário que criminaliza os movimentos sociais e que se alimenta do silêncio, ou do apoio, dos governantes e dirigentes do movimento operário.
- Abertura de todos os arquivos da ditadura militar e punição dos responsáveis pela ditadura, pela tortura e perseguição política.
- Um governo que se junte à revolução venezuelana, retire as tropas do Haiti e apóie as lutas dos trabalhadores em todo o mundo contra a opressão e exploração capitalista.
- Um governo do PT apoiado na CUT, no MST e nas organizações populares, sem ministros capitalistas.

“Que ninguém ouse duvidar da capacidade de luta da classe trabalhadora” é o que reafirmamos para todos os companheir@s que já esqueceram que foram com as maiores greves e mobilizações de nossa história que mudamos o Brasil, defendemos a classe trabalhadora e impusemos nossas conquistas.

É hora do PT virar à esquerda e reatar com a luta pelo socialismo!

*Esquerda Marxista

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Petkovic sai em defesa do Socialismo

Nota do MST

Nota do MST sobre dados de assentamentos do governo

A política de criação de assentamentos foi abandonada pelo governo. Matéria divulgada pela Folha de S. Paulo mostra que, em 2009, 55.498 famílias foram assentadas em todo o país (a meta do governo era de 75 mil).

Em sete anos de gestão, a promessa anual de famílias beneficiadas foi cumprida uma única vez (em 2005) e o número de famílias à espera de um lote se manteve estagnado em cerca de 200 mil.

Das 574,6 mil famílias que o governo diz ter assentado entre 2003 e 2009, 387,5 mil (67%) estão na Amazônia Legal (Estados do Norte, Mato Grosso e Maranhão). No ano passado, das 55,4 mil assentadas, 32,8 mil foram encaixadas em lotes nesses nove Estados -59%.

Os dados do governo federal referentes aos assentamentos em 2009 demonstram que:

1- O governo desrespeita as próprias metas. Denunciamos essa situação na nossa jornada de agosto e cobramos medidas concretas para garantir o assentamento de parte das 90 mil famílias acampadas em todo o país. Não fomos atendidos pelo governo, com a recomposição do orçamento do Incra, maior investimentos em desapropriação de latifúndios e a atualização dos índices de produtividade.

2- A criação de assentamentos tem caráter de política assistencial, buscando resolver conflitos isolados sem fazer uma mudança na estrutura fundiária. Por isso, os assentamentos criados se concentram na região Norte do país, por meio da regularização fundiária ou da utilização de terras públicas.

3- Não existe uma política de governo para enfrentar o latifúndio nem um programa amplo e massivo de Reforma Agrária. O latifúndio do agronegócio avança no Sul e Sudeste, aumentando a concentração de terras (censo agropecuário).

4- Não houve alteração nos índices de concentração da propriedade da terra durante o governo Lula. Está em curso uma disputa entre dois modelos para a produção agrícola no país: o agronegócio e a pequena agricultura/Reforma Agrária. O governo federal dá prioridade ao modelo de produção do agronegócio, que avança com a expansão do latifúndio e das empresas transnacionais sobre o nosso território.

COORDENAÇÃO NACIONAL DO MST
12 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Resultado completo com os nomes dos aprovados na UFFS

Confira neste pagina:

http://www.uffs.ufsc.br/processo_seletivo/resultado/resultado_oficial.pdf

Listão dos aprovados à UFFS será divulgado nesta sexta-feira, 19 de fevereiro.

Listão dos aprovados à UFFS será divulgado nesta sexta-feira, 19 de fevereiro.

O reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Dilvo Ristoff, convida para solenidade de divulgação do listão dos aprovados aos cursos de graduação do primeiro e segundo semestres do primeiro ano letivo da universidade e a entrega dos certificados aos 10 primeiros colocados. Será nesta sexta-feira, dia 19, às 10 horas, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Após a solenidade, o reitor concede entrevista coletiva à imprensa.

São 2.160 vagas em 42 cursos de graduação para os cinco campi. Serão 900 para o campus de Chapecó -sede da UFFS -; 330 no de Cerro largo (RS), 400 para Erechim (RS), 260 em Laranjeiras do Sul (PR) e 270 para Realeza (PR). O curso mais procurado foi Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, diurno, no ca mpus de Chapecó, com 22,34 inscritos por vaga, seguido por Medicina Veterinária, diurno, em Realeza, com 21,44. Arquitetura e Urbanismo, oferecido no campus de Erechim, teve 1.070 concorrentes para as 50 vagas. Na quarta colocação, Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, diurno, em Cerro Largo, com 16,32 candidatos/vaga; em quinto lugar, 13,48 candidatos por vaga no curso de Enfermagem, em Chapecó.

A seleção de alunos realizada pela Coperve-UFSC foi feita com base nas notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem 2009). Quem fez o ensino médio em escola pública teve ponto extra na nota final. De acordo com levantamento feito pelas fichas de inscrição, 87% dos 11.209 inscritos têm origem na escola pública, sendo que 80,4% cursaram os três anos do ensino médio nessa instituição. O uso das notas do Enem como critério de seleção aos cursos de graduação da UFFS está previsto na Portaria nº 02, de 2 de julho de 2009.

Campus e Cursos oferecidos:
Chapecó - Administração, Agronomia ( com ênfase em Agroecologia), Ciências da Computação, Enfermagem, Engenharia Ambiental e Recursos Renováveis, Licenciaturas em História, Sociologia, Pedagogia, Filosofia, Geografia, Português e Espanhol.

Cerro Largo - Agronomia (com ênfase em Agroecologia), Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial, Engenharia Ambiental e Recursos Renováveis, Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e Química e Licenciatura em Português e Espanhol.

Erechim - Arquitetura e Urbanismo, Agronomia (com enfase em Agroecologia), Engenharia Ambiental e Recursos Renováveis e Licenciaturas em História, Sociologia, Pedagogia, Filosofia e Geografia.

Laranjeiras do Sul - Engenharia de Aquicultura, Agronomia (com ênfase em Agroecologia), Desenvolvimento Rural e Gestão Agroindustrial, Engenharia de Alimentos e Licenciatura em Educação no Campo.

Realeza - Licenciatura em Ciências: Biologia, Física e Química, Licenciatura em Português e Espanhol, Nutrição e Veterinária.

Mais informações: www.uffs.edu.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Não ao Desemprego


A gravíssima crise económica e financeira que está convulsionando o mundo traz-nos a angustiante sensação de que chegámos ao final de uma época sem que se consiga vislumbrar o que e como será o que virá de seguida.

Que fazemos nós, que assistimos, impotentes, ao avanço esmagador dos grandes potentados económicos e financeiros, loucos por conquistar mais e mais dinheiro, mais e mais poder, com todos os meios legais ou ilegais ao seu alcance, limpos ou sujos, regulares ou criminais?

Podemos deixar a saída da crise nas mãos dos peritos? Não são eles precisamente, os banqueiros, os políticos de máximo nível mundial, os directores das grandes multinacionais, os especuladores, com a cumplicidade dos meios de comunicação social, os que, com a soberba de quem se considera possuidor da última sabedoria, nos mandavam calar quando, nos últimos trinta anos, timidamente protestávamos, dizendo que não sabíamos nada, e por isso nos ridicularizavam? Era o tempo do império absoluto do Mercado, essa entidade presunçosamente auto-reformável e auto-regulável encarregada pelo imutável destino de preparar e defender para sempre e jamais a nossa felicidade pessoal e colectiva, ainda que a realidade se encarregasse de desmenti-lo a cada hora que passava.

E agora, quando cada dia aumenta o número de desempregados? Vão acabar por fim os paraísos fiscais e as contas numeradas? Será implacavelmente investigada a origem de gigantescos depósitos bancários, de engenharias financeiras claramente delitivas, de inversões opacas que, em muitos casos, mais não são que massivas lavagens de dinheiro negro, do narcotráfico e outras actividades canalhas? E os expedientes de crise, habilmente preparados para benefício dos conselhos de administração e contra os trabalhadores?

Quem resolve o problema dos desempregados, milhões de vítimas da chamada crise, que pela avareza, a maldade ou a estupidez dos poderosos vão continuar desempregados, mal-vivendo temporariamente de míseros subsídios do Estado, enquanto os grandes executivos e administradores de empresas deliberadamente conduzidas à falência gozam de quantias milionárias cobertas por contratos blindados?

O que se está a passar é, em todos os aspectos, um crime contra a humanidade e desde esta perspectiva deve ser analisado nos foruns públicos e nas consciências. Não é exagero. Crimes contra a humanidade não são apenas os genocídios, os etnocídios, os campos de morte, as torturas, os assassinatos selectivos, as fomes deliberadamente provocadas, as contaminações massivas, as humilhações como método repressivo da identidade das vítimas. Crime contra a humanidade é também o que os poderes financeiros e económicos, com a cumplicidade efectiva ou tácita de os governos, friamente perpetraram contra milhões de pessoas em todo o mundo, ameaçadas de perder o que lhes resta, a sua casa e as suas poupanças, depois de terem perdido a única e tantas vezes escassa fonte de rendimiento, quer dizer, o seu trabalho.

Dizer “Não ao Desemprego” é um dever ético, um imperativo moral. Como o é denunciar que esta situação não a geraram os trabalhadores, que não são os empregados os que devem pagar a estultícia e os erros do sistema.

Dizer “Não ao Desemprego” é travar o genocídio lento mas implacável a que o sistema condena milhões de pessoas. Sabemos que podemos sair desta crise, sabemos que não pedimos a lua. E sabemos que temos voz para usá-la. Frente à soberba do sistema, invoquemos o nosso direito à crítica e ao nosso protesto. Eles não sabem tudo. Equivocaram-se. Enganaram-nos. Não toleremos ser suas vítimas.


*José Saramago

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Adoecido por um mal da modernidade......

Eu (um personagem tão tradicional), cá me vejo adoecido por um mal da modernidade... Pude ver a depressão vindo em minha direção, e inerte (e covarde) fui penetrado por sua agulha, que trazia algo mais forte que a mais forte morfina pudesse me proporcionar. Não sinto o molhado-quente da lágrima, há apenas a sensação de um pequeno inseto que desce sobre meu rosto, indo da direção olho/ boca...

A Colombina me abandonou para pular em Salvador... É duro imaginá-la atrás de um trio-elétrico, beijando oito, nove caras por noite...

E eu, esquecido que sou, procuro em alguma cidade interiorana um baile, que me queira e ainda me venere...

Fico trancado em meio a escombros idealizados por carnavalescos, ora arquitetando minha própria morte, ora tocando punheta e lembrando de quando ela fazia só para mim a dança dos sete véus... Sua anca tal qual serpente, coberta por um mosqueteiro, descia e subia exibindo o suor típico de uma longa noite de calor em um salão repleto de arlequins e fadas-madrinhas!

Se ainda como, é graças à caridade de meu amigo Momo, o rei que ainda impera e ostenta uma sorte não conhecida por mim...

Organizei um jantar, convidei Dante, Tarantino e Da Vinci... Queria saber os segredos do purgatório, e comparar à vida que em terra vivo; queria descobrir os mistérios da psicopatia hollywoodiana, e matar com requintes de crueldade àquela que já amei; e por fim, queria entender a anatomia humana, para saber com precisão o ponto certo da entrada da faca, que permitisse ao meu peito uma dor não tão doída... Eles não vieram! Não sabem quem sou... Ah se fosse há cinqüenta anos, quem sabe, saberiam...

Ando entorpecido por lança-perfume, sonhando com o momento de ver todo aquele silicone explodindo e vazando junto ao sangue daquela que já foi minha musa, e que hoje, apela ao bisturi para tentar ser a musa do carnaval-grana e ter suas nádegas estampadas “na tela da TV, no meio desse povo” e em capas de revistas masturbatórias!

*Sapo Dick Vigaristta

"CRUZANDO O DESERTO VERDE" O perigo das transnacionais para a soberania popular.

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