domingo, 28 de novembro de 2010

Sadia é obrigada a dar descanso para evitarfadiga dos trabalhadores

 A empresa Sadia S.A continua obrigada a conceder 49 minutos em pausas para a recuperação da fadiga dos funcionários da linha de produção. A determinação é do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina.  A Sadia S.A também está proibida de demitir funcionários que estão afastados do trabalho para fazer tratamento de saúde.
Desde 2007 as condições de trabalho dos funcionários da empresa são investigadas pelo Ministério Público do Trabalho. Ficou comprovado que se a situação for mantida, cerca de 20% dos trabalhadores serão afetados por doenças laborais. As fiscalizações constataram que eles chegam a realizar até 120 movimentos por minuto, ou seja, quatro vezes mais que o recomendado pela Medicina do Trabalho.
De acordo com o procurador do Trabalho Sandro Sardá, “as atuais condições de trabalho na empresa são absolutamente incompatíveis com a saúde física e mental dos trabalhadores”.
Entre 2003 e 2007, a Sadia S.A pagou R$ 30 milhões em contribuições ao INSS. No entanto, seus funcionários receberam R$ 170 milhões em benefícios previdenciários. A maior parte deles está relacionado a afastamentos por doenças provocadas por lesões nos músculos, tendões, nervos e ligamentos.
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  Radioagência NP, Jorge Américo.

Advento

Vivendo a esperança,aguardamos a vinda do Cristo Salvador
                          
     Neste domingo tem inicio,o tempo do Advento, que é o inicio do calendário litúrgico cristão e o tempo de preparação dos cristãos para a Festa do Natal,do nascimento de Jesus Cristo.Para preparar a chegada do Salvador,todos os anos a Igreja Católica no Rio Grande do Sul,sugere um tema de meditação em grupos de familias nas comunidades.
  Neste ano lembramos das palavras do Sacerdote no Rito da comunhão,após a oração do Pai Nosso,quando invoca:
   " Vivendo a esperança,aguardamos a vinda do Cristo Salvador"
   Os cristãos sempre esperaram a "Vinda do Senhor" ou o " Dia do Senhor"( Apoc 1,10),nos primeiros séculos à espera era mais ansiosa,alguns acreditavam que seria ainda no século I e que seriam testemunhas destás cousas.Mais o tempo passou e muitos cristãos não se preocuparam mais como fim dos tempos e nem com o sinal dos tempos.
  O povo da época de Jesus sabia discernir a ''previsão do tempo",mas não sabia discernir os "Sinais do Reino".
   O Sinal dos Tempos, não é o "Fim do Mundo",pois o planeta terra é novíssimo em relação á outros planetas da galáxia e que está em construção e não faz parte do projeto de Deus em destrui-lo.
  Se Deus quise-se destruir não teria mandado o seu filho amado para salvar a humanidade e morrer de forma humilhante e violenta na cruz do Calvário.
  Eis que nós seres humanos e o planeta vivemos numa época de desesperanças e medo,em relação ao presente e ao futuro,como espécie e do planeta.
  Se de um lado vemos os avanços tecnológicos,algo impensado pelos nossos avòs e antepassados,do outro vemos que a humanidade não conseguiu a resolver os seus problemas milenares que afetam e ao mesmo tempo que novos problemas começam a aparecer.
  Vivemos num mundo marcado pela fome,pobreza,miséria,com proliferação de pandemias,desequilíbrio ambiental que já afetam vastas regiões do planeta, a violência estatal ( guerras e terrorismo de estado), violência normativa ( terrorismo,deliqüência e o narcotráfico),corrupção em todas as esferas da sociedade.
  Ao mesmo tempo em que vemos aumentar o consumismo e a concentração de renda  nas mãos de uns poucos,que fica daca vez mais ricos a custa da destruição do planeta e de pobres que ficam cada vez mais pobres.
  Eis que como Igreja devemos ver " as mudanças de época" ( D.A,44) e "investigar a todo o momento os sinais dos tempos,e interpretá-los à luz do Evangelho,para que possa responder,de modo adaptado a cada geração,às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e do futuro,e da relação entre ambas.È por isso,necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos,as suas esperanças e aspirações,e o caráter tantas vezes dramático" ( Concilio Vaticano II, GS, 4).
  Esta tem sido nos últimos tempos a preocupação e as angústias da Igreja em dar uma resposta ao homem pós moderno e ver formas de dialogar com está sociedade que está em constante transformação,pode ser no mundo da política,cultura,economia e da própria religião.
  Onde países e pessoas de arraigada fé cristã se tornam cada vez mais hostis ao Evangelho e se afastam do Evangelho.Devemos buscar novas formas para fazer-ser cativado pelas pessoas e responder as agústias,incertezas da humanidade.
  Num mundo marcado pelo medo e desesperança devemos ver e discernir os sinais de mudança de época e ser agentes da esperança e que aguarda a vinda do Cristo Salvador.Isto é o desafio de interpretar corretamente os sinais dos tempos,que nos alertam para as mudanças de época em que estamos vivendo.Ao mesmo tempo em que a natureza guarda com dores de parto e dizemos " Maranatá", " Vem Senhor Jesus!".
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     Júlio Lázaro Torma




  * Membro da equipe diocesa da Pastoral Operária/ Diocese de Pelotas ( RS) e colaborador deste Blog

 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O capitalismo fabrica e financia a “dissidência”

Até o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ali compareceu e foi abraçado por Soros

 Na exposição apresentada no III Encontro Civilização ou Barbárie, em Serpa, Portugal, Michel Chossudovsky reflete sobre aquilo que define como “a fabricação do consenso” e “a fabricação da dissidência”.
Os dirigentes do sistema imperial compreenderam, após Seattle, que precisavam reformular a estratégia de resposta à vaga de protestos populares contra instituições como a OMC, a OCDE, o Banco Mundial e o FMI, instrumentos do imperialismo.
A “fabricação do consenso” – expressão divulgada por Chomsky – promovida pelas transnacionais que controlam a comunicação social, tem por objetivo desinformar e manipular as massas, levando-as a formar a opinião através do discurso da mentira.
A “fabricação da dissidência”, concebida pelas elites econômicas, é mais complexa. Para dificultar modalidades de protesto radicais, visa a promover e controlar formas de oposição que não ameacem o funcionamento do sistema. É exercido através da presença em movimentos progressistas de intelectuais e sindicalistas que condenam o neoliberalismo, mas não o capitalismo.
Uma oposição que acredita numa reforma do capitalismo que “o humanize” não é apenas tolerável, mas útil. Alguns desses intelectuais não têm consciência plena do papel que desempenham. Outros esforçam-se para impedir tomadas de posição anti-imperialistas e consensos orientados para ações internacionalistas.
Nesse contexto, a evolução do Fórum Social Mundial é esclarecedora.
Presentemente, muitos dos seus dirigentes tipificam o “reformador do capitalismo” inofensivo para o sistema. É o caso dos franceses Ignacio Ramonet e Bernard Cassen. Vale a pena recordar que, num dos fóruns, em Porto Alegre, Mario Soares – o coveiro da Revolução Portuguesa – foi o diretor do diário  do evento. Uma chuva de parlamentares europeus e latinos contribuiu para estabelecer a confusão no FSM. Uma percentagem elevada das ONGs que participam activamente da contestação ao neoliberalismo está recheada de “informantes” a serviço de instituições capitalistas, incluindo a CIA. Tudo fazem para fragmentar o movimento popular.
Chossudovsky aborda uma realidade pouco conhecida: fundações privadas, com prestígio na chamada “sociedade civil”, atuam hoje nos bastidores como grupos de pressão, através de ativistas influentes, com renome internacional. São muitas, mas citarei apenas três gigantes: a Ford, a Rockefeller e a Stewart Mott.
Todas financiam generosamente movimentos de contestação. Os dirigentes de ONGS selecionadas não desconhecem a origem do dinheiro recebido, mas alegam que essas fundações são órgãos filantrópicos sem vínculos com o poder. As viagens aéreas e os hotéis de intelectuais progressistas respeitados são pagos por essas fundações.
Em outras palavras, o ativismo antiglobalização capitalista é, com frequência, segundo Chossudovsky, controlado por fundações a serviço da estratégia imperialista. Para demonstrar abertura democrática, líderes de organizações como a Green Peace, a Anistia Internacional e a Oxfam são convidados a participar do Fórum Econômico Mundial de Davos, a tribuna do grande capital. Até o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ali compareceu e foi abraçado por Soros.
A resposta das forças progressistas à manipulação das consciências através da “fabricação do consenso” e da “fabricação da dissidência” está longe de ser satisfatória. A escassa presença de que dispõem na rede é mal aproveitada.
Revistas web de informação alternativa abrem as suas colunas a aventureiros da política, mascarados de revolucionários. Um charlatão como Heinz Dieterich, que chegou a sugerir a capitulação das Farc, foi, durante anos, recebido em Havana como amigo para, ultimamente. tomar distância e destilar veneno contra a Revolução Cubana.
Não faltam também intelectuais de “esquerda” que se contemplam como umbigo do mundo; alguns chegam ao extremo de promover homenagens a si próprios. A ampla divulgação pela mídia progressista do trabalho de Chossudovsky seria, creio, uma contribuição à luta contra o imperialismo.

Miguel Urbano Rodrigues é escritor português

domingo, 21 de novembro de 2010

Declaração de Raimundo Colombo preocupa Sindicato


  
O Sindaspi/SC que representa os servidores do estado nas empresas Epagri, Cidasc, Santur, Ceasa e Codesc- se preocupa com as declarações de Raimundo Colombo, dadas a imprensa esta semana. As manchetes estampavam *Colombo leva choque com folha de  salarial (notícias do dia, 16 de novembro de 2010) *Contas preocupam Colombo ( Jornal A Notícia 16/11/2010) *Contas preocupam - Gasto com folha de pagamento deve aumentar 52% deste ano para 2011 em Santa Catarina ( Jornal Santa Catarina (16/11),assim como foi notícia  das principais colunas políticas do estado.


Para o Sindaspi nada disso é novidade, o próprio secretario da fazenda Cleverson Siewert declarou em uma das rodadas de negociação, de que o estado estava falido. Também o governador Leonel Pavan, em duas conversas com os coordenadores da Intersa, alertou sua preocupação com a dívida publica. Inclusiva, o Sindaspi publicou uma entrevista publicada no Diario Catarinense, onde o então candidato ao governo declarou que: "Quando assumi a Prefeitura de Lages, no dia da posse, demiti mil  pessoas".


Já a declaração de Siewert, no jornal Santa Catarina, "teremos nos proximos anos uma ordem de contenção, mas com coerência e habilidade podemos construir novamente o equilibrio das contas. Acho que em 2011, o governo não poderá falar em aumento para servidores, terá de primeiro arrumar a casa e montar uma política salarial para, quem sabe, no final do ano começar a conversar com os servidores." Pelas palavras do secretário, oque podemos interpretar, é que a situação do estado é resultado da má gestão do (seu?) governo? Sele le mesmo admite que o novo governo terá que antes arrumar a casa, é sinal que não foi bem administrada. O Sindaspi lembra que este mesmo secretário, após declarar o rombo no estado, abandonou a mesa de negociação com a Intersindical. Ou seja, pra ele, a saída pra má gestão do governo é sacrificar os trabalhadores.


Relembrar estes fatos não significa fazer terrorismo ou causar desespero nos trabalhadores, mas mostrar a importância de que ter conhecimento sobre os fatos pode mudar toda uma história



Em notícias publicadas em dois jornais do grupo RBS, os gastos quase que duplicaram em menos de quatro anos (tabela abaixo) Só de 2010 a 2011, o aumento irá ultrapassar 50% deixando em muito próximo o linite prudencial da  Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para onde foi esse dinheiro? Quem ou o quê realmente está inchando a folha do estado? De uma coisa o Sindaspi tem certeza, os trabalhadores de sua base( Epagri, Sidasc, Santur, Codesc, Seasa) não receberam nada além da inflação. Alias, para receber o INPC o Sindaspi e a Intersa, tiveram que lutar muito, pois até direitos históricoso governo quis retirar.

E agora o que esperar de Raimundo Colombo, que antes de assumir, já declara para a imprensa, sua preocupação com a folha de pagamento?

 Doações ocultas


Porém, não é só o dinheiro que "sai" que preocupa. O que "entra" também  deveria merecer respostas. Segundo a Folha de São Paulo,  os 18 governadores eleitos  no primeiro turno arrecadaram cerca de 40% de suas doações de forma "oculta". O campeão, segundo o jornal é Siqueira Campos (PSDB-TO), com 98% das doações oculta. Em seguida  pasmem - Apareçem Raimundo Colombo(DEM-SC), com 92%, e Roseana Sarney (PMDB-TO), com 87%. Mesmo que a lei permita esta manobra, qual o interesse desses governadores, em ocultar o nome dos financiadores de suas campanhas?


Gasto com pessoal

2008 - R$ 3,86  bilhões (36,26% da receita)

2009 - R$ 4,32  bilhões (35,44% da receita)


2010 - R$ 4,8 bilhões (35,76% da receita)


2011 - R$ 7,34 bilhões (48,92% da receita)

 SINDASPI/SC - Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Perícia, Pesquisa e  Informação de Santa Catarina 

INTERSA (Intersindical que agrega os sindicatos Sindaspi/SC, Sintec, Saesc e Sintagri)



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Câmara Municipal de Vereadores de Chapecó entrega Medalha ao Mérito Dom José Gomes, ao agricultor Pedro Rocha, liderança do Movimento Sem Terra.



MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA SC

CONVITE
ENTREGA DA MEDALHA DOM JOSÉ GOMES


É com muita alegria que convidamos para a entrega da Medalha ao Mérito Dom José Gomes pela Câmara Municipal de Vereadores de Chapecó. Acolhendo o pedido do vereador Marcelino Chiarello, o homenageado com esta honra será o agricultor Pedro Rocha liderança do Movimento Sem Terra, pequeno agricultor do Assentamento de Reforma Agrária Dom José Gomes.
Pedro Rocha aprendeu a teoria na prática dura e diária das lutas e enfrentamentos dos acampamentos debaixo da lona preta. A partir dessas lutas, Pedro foi se destacando como um grande líder e organizador, juntamente com outros Movimentos Sociais, na busca do fortalecimento do bem comum, da vida e dos direitos.
O objetivo da medalha Dom José Gomes é homenagear lideranças públicas, religiosas e comunitárias que tenham sua vida intimamente ligada à prática e testemunho de luta em defesa dos empobrecidos e marginalizados. D. José nos deixou seu legado e cabe a nós sermos seguidores de nosso mestre e aprendiz do povo.
Dom José Gomes foi um dos fundadores da Comissão Pastoral da Terra que originou o atual Movimento dos Sem Terra. Esperamos que esta medalha seja um reconhecimento de sua identificação com a causa de D. José em defesa da vida, com firmeza, coragem, ternura e testemunho.

Participe desta sessão:
Dia: 09/12 (Quinta feira)
Hora: 17:00 hs
Local: Câmara de Vareadores de Chapecó


             DIREÇÃO ESTADUAL MST SC

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A ditadura e o empresariado nacional.

            Pouco ainda se sabe e se fala, por razões bem óbvias, da ligação do grande empresariado nacional com o regime militar. Contudo, é um fato real que o golpe de 1964 foi um golpe civil-militar, com forte suporte financeiro das elites industriais do país. Muitos empresários não somente apoiaram o golpe, mas também financiaram com grandes somas de dinheiro a repressão e a tortura. O caso mais conhecido é o da financiamento, por empresas paulistas, da Operação Bandeirantes (OBAN), criada em 1969 pelas forças armadas, em conjunto com as polícias civil e militar, para enfrentar a crescente resistência ao regime.

         A partir da implantação da OBAN, a ditadura aumentou, de forma sistemática e coordenada, a repressão e a tortura, causando a morte de várias pessoas que resistiam ao regime por meios armados ou não. Não somente dinheiro do empresariado nacional foi utilizado para aparelhar a OBAN, mas também de empresas multinacionais, como as automobilísticas FORD e General Motors. O temor do empresariado às possíveis reformas sociais prometidas pelo governo Goulart e apoiadas pela mobilização popular, na época vistas pelo próprio empresariado como “sindicalização do governo”, foi o fator central na articulação civil-militar do golpe. No decorrer dos anos de ditadura, tanto empresas nacionais quanto internacionais se beneficiaram da política econômica de "desenvolvimento" do regime. Os laços entre os generais e parte considerável do grande empresariado, sobretudo nos anos mais violentos do regime, eram tão grandes, que até o Ministro da Fazenda entre 1967 e 1974 (nos governos Costa e Silva e Médici), Delfim Neto, foi muitas vezes encarregado de lembrar o empresariado da importância do seu apoio financeiro à repressão.
         O empresariado nacional financiou fortemente o golpe e a tortura. De maneira que pensar nos 20 anos de total repressão aos direitos civis e políticos, sistemáticas prisões, torturas, assassinatos, etc., como duas décadas de um regime apenas militar, sem uma participação deliberada de parte da burguesia, quando não inocente, é querer simplificar os fatos da nossa história política recente e forjar uma narrativa que exime de responsabilidade direta arquitetos centrais do golpe.
         Se nem sequer no Brasil ainda se tem acesso público aos documentos das forças armadas no período, e tampouco um único torturado foi punido, imaginem quão distantes estão de terem que prestar contas à sociedade empresários e empresas que financiaram o regime, muitos dois quais ainda em atividade e influenciando os rumos políticos e econômicos do país. Se muitos dos torturadores ainda não têm nome nem rosto, quanto menos esses empresários, que equiparam a tortura, mas não sujaram suas mãos com sangue.
         Os ataques das elites dirigentes ao 3 Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH), produto de ampla discussão do Estado com a sociedade civil organizada e movimentos sociais, que propõe a criação de um comissão para averiguar os crimes cometidos pelo regime, e tornar muito do que está encoberto público, tem suas razões. E elas são nítidas. Nomes aparecerão, e personagens e empresas influentes contarão em alguma lista.
          As elites brasileiras vão muito bem com a desmemória coletiva a respeito dos anos de chumbo, já que a anistia concedeu a liberdade de muitos continuarem impunes e influenciando os rumos do país. Ainda temos uma longa caminhada na luta contra o esquecimento deliberado que as elites, junto com os órgãos de mídia que elas mesmas controlam, alguns dos quais existem desde o regime, querem perpetuar. Um esquecimento que se traduz em impunidade e, por consequência, em repetição, com uma máscara democrática, de velhos hábitos. O silêncio imposto sempre foi uma grande arma das elites. E hoje a desinformação produzida pela mídia oligárquica, travestida de porta-voz do direito de voz, está comprometida com esse apagamento e distorção do que foi o regime e como ele foi arquitetado. Não é por coincidência que para a Folha de São Paulo a ditadura militar tenha parecido tão branda. O mesmo jornal emprestava seus carros para a OBAN usar como disfarce nas suas operações de captura e assassinato de membros da resistência.
         A sociedade civil organizada e os movimentos sociais, todavia, cada vez mais têm demonstrado que querem ver os crimes da ditadura averiguados pelo Estado, os nomes dos torturadores e seus apadrinhadores publicados e a realização de seus julgamentos . Está muito claro o forte conteúdo de classe nessa oposição das elites a que se mexa no passado. E não tenham dúvidas de que quanto maior for a pressão da sociedade para que os  responsaveis diretos pela tortura não fiquem impunes, maior será a contraofensiva das elites, pois o que está em jogo não é somente a memória, mas também as consequências da verdade tornada pública.
       Por isso que se a sociedade brasileira conseguir que se torne público e que se punam os crimes da ditadura, será uma prova concreta da força da sociedade civil organizada no Brasil atual, e um prenúncio de novas conquistas que estarão por vir. 
 

       

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

E agora José?

 
JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
                           José, para onde?  

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Brasil : A Face Oculta

 A última semana que passou,foi marcada pelo obscurismo, após a vitória da candidata oficialista Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro, para a presidencia da República. Quem acompanhou pela internet,ficou chocado pelas práticas obscuras nos sites e comunidades,de relacionamento, como Orkut, Facebook, Twitter, blogs e por email, eu recebi uns três emails, com ameaças.
  Onde os inimigos declarados da democracia,usaram e abusaram do ciberespaço,para atacar a democracia,  os seus inimigos declarados, usaram o espaço mais democrático que é a internet.
  Nós em pleno inicio do século XXI, regredimos para os anos de 1930-1940 do século XX, com o aparecimento de práticas já condenadas pela humanidade e pela constituição cidadã de 1988. Vimos o reflorescimento da extrema direita, como os grupos fundamentalistas religiosos, neonazistas, separatistas, como a velha Ação Integralista Brasileira de Plínio Salgado, bem como os estandartes da SBTFP ( Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição da Familia e Propriedade),como da velha UDN ( União Democrática Nacional) de Carlos Lacerda.
  Os casos de maior repercussão foram da estudante de direito Mayara Petruso, no twitter,faceboock,com declarações xenófobas e aporofóbias, contra os nordestinos, após a derrota do seu candidato José Serra ( PSDB/SP). Em Porto Alegre ( RS), a prisão de um grupo neonazista que planejava atentados terroristas e ameaça de morte contra o Senador Paulo Paim ( PT/ RS). O ataque contra a colônia japonesa no interior de São Paulo o rodeio das gordas,organizada por estudantes da UNESP de Araraquara ( SP),onde estudantes montavam nas colegas obesas, como se fossem animais de um rodeio, e falavam em enfeitar as colegas, que quem fica-se mais tempo montado ganharia prêmios.
  Segundo os organizadores, isso é uma prática esportiva acadêmica brasileira. Pergunto a onde, que isso é prática?
   Os casos de xenofobia e aporofobia, aconteceram em sua maior parte na região sudeste do pais, principalmente nos eixos Rio -São Paulo, principalmente vindo das classes médias e alta,da chamada ellite decente do país. Reduto principal do candidato da extrema direita o tucano José Serra.
  Em São Paulo,há grupos como o " Poder Paulista", " Movimento São Paulo para os paulistas", `a FIESP, FASP,mídia,alguns bispos da CNBB- Sul 1, que defendem a supremacia de São Paulo, sobre os outros estados da federação e se declaram como a locomotiva do Brasil, grupos que defendem a separação de SP, do país e da região sudeste, transformando em um novo país.
   Segundo Mayara Petruci, que sustenta o discurso xenófobo, homicida, racista, contra o povo nordestino, na qual defende que devem serem eliminados, perder o seu direito de voto, outros defendem a construção de um muro que separa o sul e sudeste do norte e nordeste, desejam a independência destas regiões do Brasil. Segundo estes xenófobios estás regiões elegeram Dilma presidente, se esquecendo que ela foi eleita com os votos de todas as regiões do Brasil.
   Querem separar a região sul e sudeste,para que? Para a mesma ellite continuar explorando e mandando nestes estados.Se diz que o sul é branco( europeu e rico) e o nordeste  é negro e pobre,quem sustenta este discurso está enganado e não conhece a região,pois o sul e o sudeste são pobres e negro também. A causa da pobreza e dos problemas do sul e sudeste não é o nordeste,que segundo a elite recebe benefícios do governo e manda gente para cá,que vão aumentar os bolsões de miséria e as filas do desemprego.
  O problema das nossas regiões é a chamada elite " branca", ' decente" e 'cheirosa", que exploram o povo de todas as regiões, junto com as oligarquias estaduais. Elite esta que faz com que uma região seja " superior" as outras e impõe a sua cultura e modo de pensar sobre as demais. Se o sudeste, conseguiu em termos econômicos e de cultura nacional, foi obra conjunta de todos os brasileiros, e não apenas daqueles que nasceram nas regiões que se tornaram mais ricas, por força do crescimento desigual determinado pelo modelo de industrialização implantado no País.
  A elite faz os preconceitos de formas velada contra os nordestinos, indígenas,negros, judeus,mulheres e homossexuais, gaúchos, que somos considerados os indesejáveis da elite.
   O povo brasileiro é um povo único, onde á uma diversidade de culturas, sotaques, etnias, crenças, ideologias. Que pena que isso tudo é apenas uma ilusão,onde fomos enganados por séculos pela ideologia dominante das elites.
   O poeta Cazuza, cantava: " Brasil ! Mostra a tua cara, Quero ver quem paga".
   O poeta não viu, que a mascara da sociedade brasileira,caiu e a internet, nos mostrou a verdadeira face, que estava mascarada a anos,pela ideologia dominante, de um Brasil, que não sabe viver e nem conviver com as indiferenças.
   Principalmente a elite brasileira,mostrou a sua cara através da foto de uma bela estudante de direito chamada Mayara Petruso. A peruca esta caindo e os cabelos aparecendo,deste Brasil oculto, que ninguém quer ver.
    Será este o Brasil, que queremos? e teremos para as futuras gerações?

 Por: Júlio Lázaro Torma
  colaborador deste blog

sábado, 6 de novembro de 2010

41 anos da morte de Carlos Marighella “A direção ideológica é a condição fundamental para o êxito da direção política”.

Carlos MariguellaCarlos Marighella é daqueles que mesmo depois de assassinado ainda amedronta os inimigos. Comanda mesmo no silêncio, através das idéias e dos exemplos, exércitos de novas gerações que acreditam nas mudanças revolucionárias.

São quarenta e um anos longos e lúcidos cor que em combate ele nos foi tirado à força das fileiras. Quarenta anos de saudade dos mais velhos e de respeito dos mais novos que aprenderam a admirá-lo, mesmo não o tendo conhecido pessoalmente; mas que, sob o seu comando, integram hoje as centenas de trincheiras espalhadas pela pátria inteira.

Nasceu na Rua do Desterro e carregou a sina, desterrando-se e desterrado pelas condenações. Queria o campo; lá era o espaço da guerrilha, mas o tempo não permitiu que fizesse essa inflexão no destino da revolução.

Aprendera nos combates que, para cada ofensiva do inimigo, devia abrir outra frente política. Procurar caminhos alternativos e diversificados, pois é na ação que se faz a organização para acompanhar o movimento das mudanças. Assim sendo, em todo e qualquer avanço sempre deve haver a garantia da retirada. Cuidar de atacar para enfraquecer o inimigo, enquanto se fortalece a própria força.

A geração de Carlos foi de rupturas. Seus comandantes tinham um nome só. Por isso “Carlos” é escrito no plural: Carlos Prestes, Carlos Lamarca e Carlos Marighella. A história esculpira a pancadas cada qual.

A geração de Carlos era universal, porque o imperialismo também o era. Golpeava em todos os lugares do mundo: naqueles já vencidos e nos que ainda se haveria de vencer.

Com sua morte silenciaram as massas e no silêncio a nação perdeu a graça. Não pode haver vitórias quando os povos perdem os seus líderes mais conscientes. Eles compunham a parte que pensava diferente, sonhava diferente para o tempo futuro. Combatiam aqueles que ditavam as diferenças, matavam seus irmãos e bajulavam os capitalistas. Não podem ter vencido aqueles que ao império haviam se vendido.

A geração de Carlos se recolheu e guardou os fuzis. As massas foram ensinadas a empunhar bandeiras. Encheram as alamedas e as avenidas, ouvindo o próprio grito dos aflitos; e o barulho permitiu que o algoz se juntasse a nós.

Disse ele:“A direção ideológica é a condição fundamental para o êxito da direção política”. Quando os êxitos não são êxitos e, nas vitórias ninguém é derrotado; na tática existe algo errado.

Questão de tempo. Se é verdade o que ele defendia, que os meios a serem empregados nas lutas, são aqueles que as massas aceitam, embora os revolucionários devam ajudar a escolhê-los, os fuzis e as bandeiras um dia separados, voltarão e servirão nas mesmas fileiras.

Assim a história encontrará o seu rumo, pois as massas e a vanguarda dela farão o mesmo resumo. Isto sempre ocorre quando as gerações se reencontram e se contam os acertos e as perspectivas, daí renascem as táticas ofensivas.

Carlos Marighella, nunca deixará de ser uma lembrança combativa; a sua imagem continuará viva na memória e em nossos corações. Se os seus exemplos recontam o seu destino, se espalharão como um perfume fino, nas consciências das novas gerações.

Marighella vive!               

*Ademar Bogo

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma: A primeira mulher eleita, os desafios da esquerda e a agenda conservadora

 
 
311010_gils   A eleição de Dilma Rousseff ao mesmo tempo que aponta avanços, indica preocupações que a esquerda socialista tem de ter de enfrentar . A importância da eleição da primeira mulher para o cargo de presidente é extremamente importante, como o foi a eleição do primeiro operário, da mesma forma que o governo do PT ser pautado por uma conduta democrático é de animar. Não podemos ignorar a preocupação com a melhoria da vida da população pobre, mesmo com as limitações da política de gerência do capital.
No entanto não podemos esquecer que ocorreram recuos constantes com relação à questões de extrema importância para a esquerda em geral e em especial para a esquerda socialista. A questão da comunicação foi tratada de forma negligente sob a capa da uma CONFECOM que nunca foi tratada com a seriedade que merece, o que aconteceu foi a negativa de enfrentamento da mídia hegemônica, o partido do capital do qual falava Gramsci. Outra questão é questão da reforma agrária de de relação com o MST, também tratada de forma tímida e inclusive contando com negativas por parte dos partidários do governo de relações profundas com o MST outros movimento de base. As questões listadas no PNDH3 que vão da legalização do aborto ao combate da homofobia e a luta pela divulgação dos arquivos da ditadura e punição dos torturadores foram tratadas como secundárias e rifadas na primeira manifestação de enfrentamento que as forças conservadoras e seus gurus midáticos deram em um frenesi de obscurantismo assustador e que veio a se repetir de forma preocupante no fim do primeiro turno das eleições.
As próprias conferencias, que seriam uma ferramenta interessante de diálogo entre sociedade, movimentos sociais e governos, foram um fiasco e na verdade uma ferramenta útil de cooptação e de desmobilização de movimentos ao invés de uma ferramenta de ação dos movimentos junto ao governo. Não podemos esquecer que em nome da derrota do PSDB se elegeu um governo que é supervalorizado no que tem de esquerda e inclusive é colocada de forma acrítica uma postura de aceitação de limitações do governo e do partido que o capitaneia em um quadro de governo de coalizão, ignorando que a ala dominante do Partido dos Trabalhadores não parece ter uma motivação especial em avançar em bandeiras históricas da esquerda como as supracitadas, lembrando mais do que nunca uma estrutura burocratizada de partidos socialistas que tendem a social democracia de estilo europeu, como um PSOE Espanhol.
Os desafios da esquerda socialista, e também da esquerda governista, socialista ou não, é o de construir consensos possíveis com os movimentos sociais de forma a agir em bloco para tencionar o governo para avanços reais à esquerda e dar o sangue para criar uma opção real de esquerda socialista que avance para além do discurso e que exija que o governo eleito vá para além da gerência qualificada do capitalismo, que seja uma ferramenta de transformação social do país, inclusive para avanços que nem são socialistas, são apenas democráticos, como os direitos civis dos LGBTT, legalização do aborto, legalização das drogas, reforma agrária e urbana radicais, controle social da mídia,etc.
A esquerda com todos os equívocos que ocorreram nas últimas eleições sai mais forte, sai da eleição com avanço de diálogo entre partidos da esquerda socialista e com ampliação da representação da esquerda radical nos parlamentos e com um importante diálogo criado com a juventude. Não se pode esquecer o elemento simbólico da eleição de Dilma, que é uma poderosa ferramenta de atração de militantes para a luta da esquerda e que sim, pode ser um meio de luta sólida pelo avanço da esquerda na sociedade brasileira, que ainda demonstra alto grau de conservadorismo.
É hora de arregaçar as mangas e irmos além do mito e do simbólico, sem no entanto desprezá-los. É preciso não ser o pessimistas que olha os números da esquerda radical, sem olhar as campanhas de filiação, nem o otimista do "Oba Oba" do abraço ao simbólico da primeira mulher sem olhar o contexto desta eleição.
 
  Gilson Moura Jr

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Sombra da extrema direita

 Temos visto nos Estados Unidos da América,no continente europeu,como aqui no Brasil à sombra da extrema direita.tais grupos de modo peculiar agem no submundo da política,fazendo o velho trabalho sujo ensinado pelo  Führer Adolf Hitler ( 1889-1945),de que
" Quanto maior a mentira,maior é a chance de ela ser acreditada".
  A  extrema direita, tem nos últimos anos crescido em muitos países e integrado legalmente legendas de muitos partidos que se guiavam pela ideologia neoliberal ou de direita clássica,com a crise econômica  nos países do capitalismo central ou da ascensão de governos populares na América latina,ela tenta ser a resposta ou fazer o contra ataque.
  A extrema direita usa o discurso de moralizadora,defensora da ordem,dos bons costumes,usa indevidamente as consignas de defensora de "Deus, Familia,Pátria,Tradição e Liberdade", as características dos grupos de extrema direita política e religiosa são:
  A extrema direita não tolera que os homossexuais gozam dos mesmos direitos do que os heteros,de que as mulheres,sejam valorizadas,respeitas e tenham os mesmos direitos do que os homens.
  A luta da extrema direita que se considera a favor da vida,se concentra sobre tudo na luta contra o aborto,defendem a pena de morte para os considerados indigestos da sociedade.
  Defendem a esterilização em massa das familias de baixa renda,a redução da idade penal e aceitam a contra gosto o divorcio.
   Regeitam os imigrantes e os migrantes,no caso brasileiro são contra a população do norte e nordeste do pais,acusam a população destas regiões como sendo repousáveis pela pobreza e miséria de outras regiões como o sudeste e o sul,falam como foi o discurso eleitoral vencedor no estado de Santa Catarina,de que os impostos dos "ricos" catarinenses e do sul sustentam os benefícios sociais dos pobres do Nordeste.
  Fomentam a rivalidade entre as regiões do pais,onde alguns estados se declaram como "superior" aos outros estados da República Federativa do Brasil. São contra os imigrantes latino-americanos,africanos,judeus,árabes,nordestinos,indígenas.
  Pregam a violência,o retorno da ditadura militar e os seus órgãos de repressão,bem como a luta armada para eliminar os rivais.Defendem a eliminação física dos pobres,moradores de rua,portadores de deficiência,moradores de favelas,sem terra,indígenas e afro descendentes.
  Se declaram defensores da propriedade privada," Nós representamos a sustentação da propriedade privada" ( Adolf Hitler e Benito Mussolini).
   São contra o ecumenismo,o dialogo inter religioso incentivam a intolerância religiosa,entre as igrejas e religiões,são essencialmente contra qualquer forma de democracia parlamentar ou participativa.
   São favor de guerras contra os povos árabes ( como a ocupação da Palestina,guerra do Iraque,Afeganistão, Somália) e na América Latina afavor de golpes civis-militares como de Honduras e no Equador,como da criminalização dos movimentos sociais urbanos e agrários.
   São contra o uso de anticonceptivos,como o uso de preservativos,mesmo que isso pode causar o aumento de enfermos de HIV ( AIDS) e de doenças sexualmente transmitivas.Pretendem que os supostos " direitos de Deus",estejam por cima dos " direitos humanos",defendem a revogação da declaração universal dos direitos humanos,na qual declaram como " direitos de bandidos e criminosos", querem o fim da ONU ( Organização das Nações Unidas).
  Buscam o seu apoio nas Igrejas mais tradicionais e fundamentalistas,como a sua moral e tradição.Os importa mais o bom nome de padres,bispos e pastores do que a dignidade de suas vitimas.Se empenham em defender causas perdidas como o creacionismo,subordinação a potestade espiritual da Igreja,mantendo a autonomia relativa dos poderes civis,que no entanto devem estar subordinados moralmente a Igreja,a hierarquização da sociedade e que a elite deve governar.
  Usam todas as formas de baixaria,trapaças,jogo sujo para conseguir alcançar os seus objetivos,para tomar governos,desqualificar adversários,usam ameaças para intimidar os que consideram rivais.
  Vem comunismo em tudo,defendem o anticomunismo,são contra as cotas nas universidades, a lei Maria da Penha,ECA, Estatuto do Idoso, reforma agrária e urbana,preservação da natureza,ampliação dos direitos humanos e sociais( PNDH),pois para eles isso é comunismo e chavismo.
  A extrema direita quer chegar ao governo do Brasil a todo custo,fazer do Brasil uma base para desestabilizar  a democracia do continente e dominar a América. A extrema direita está causando um grande mal a democracia brasileira e até a própria direita.

Júlio Lázaro Torma

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