Vivendo a esperança,aguardamos a vinda do Cristo Salvador
Neste domingo tem inicio,o tempo do Advento, que é o inicio do calendário litúrgico cristão e o tempo de preparação dos cristãos para a Festa do Natal,do nascimento de Jesus Cristo.Para preparar a chegada do Salvador,todos os anos a Igreja Católica no Rio Grande do Sul,sugere um tema de meditação em grupos de familias nas comunidades.
Neste ano lembramos das palavras do Sacerdote no Rito da comunhão,após a oração do Pai Nosso,quando invoca:
" Vivendo a esperança,aguardamos a vinda do Cristo Salvador"
Os cristãos sempre esperaram a "Vinda do Senhor" ou o " Dia do Senhor"( Apoc 1,10),nos primeiros séculos à espera era mais ansiosa,alguns acreditavam que seria ainda no século I e que seriam testemunhas destás cousas.Mais o tempo passou e muitos cristãos não se preocuparam mais como fim dos tempos e nem com o sinal dos tempos.
O povo da época de Jesus sabia discernir a ''previsão do tempo",mas não sabia discernir os "Sinais do Reino".
O Sinal dos Tempos, não é o "Fim do Mundo",pois o planeta terra é novíssimo em relação á outros planetas da galáxia e que está em construção e não faz parte do projeto de Deus em destrui-lo.
Se Deus quise-se destruir não teria mandado o seu filho amado para salvar a humanidade e morrer de forma humilhante e violenta na cruz do Calvário.
Eis que nós seres humanos e o planeta vivemos numa época de desesperanças e medo,em relação ao presente e ao futuro,como espécie e do planeta.
Se de um lado vemos os avanços tecnológicos,algo impensado pelos nossos avòs e antepassados,do outro vemos que a humanidade não conseguiu a resolver os seus problemas milenares que afetam e ao mesmo tempo que novos problemas começam a aparecer.
Vivemos num mundo marcado pela fome,pobreza,miséria,com proliferação de pandemias,desequilíbrio ambiental que já afetam vastas regiões do planeta, a violência estatal ( guerras e terrorismo de estado), violência normativa ( terrorismo,deliqüência e o narcotráfico),corrupção em todas as esferas da sociedade.
Ao mesmo tempo em que vemos aumentar o consumismo e a concentração de renda nas mãos de uns poucos,que fica daca vez mais ricos a custa da destruição do planeta e de pobres que ficam cada vez mais pobres.
Eis que como Igreja devemos ver " as mudanças de época" ( D.A,44) e "investigar a todo o momento os sinais dos tempos,e interpretá-los à luz do Evangelho,para que possa responder,de modo adaptado a cada geração,às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e do futuro,e da relação entre ambas.È por isso,necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos,as suas esperanças e aspirações,e o caráter tantas vezes dramático" ( Concilio Vaticano II, GS, 4).
Esta tem sido nos últimos tempos a preocupação e as angústias da Igreja em dar uma resposta ao homem pós moderno e ver formas de dialogar com está sociedade que está em constante transformação,pode ser no mundo da política,cultura,economia e da própria religião.
Onde países e pessoas de arraigada fé cristã se tornam cada vez mais hostis ao Evangelho e se afastam do Evangelho.Devemos buscar novas formas para fazer-ser cativado pelas pessoas e responder as agústias,incertezas da humanidade.
Num mundo marcado pelo medo e desesperança devemos ver e discernir os sinais de mudança de época e ser agentes da esperança e que aguarda a vinda do Cristo Salvador.Isto é o desafio de interpretar corretamente os sinais dos tempos,que nos alertam para as mudanças de época em que estamos vivendo.Ao mesmo tempo em que a natureza guarda com dores de parto e dizemos " Maranatá", " Vem Senhor Jesus!".
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Júlio Lázaro Torma
* Membro da equipe diocesa da Pastoral Operária/ Diocese de Pelotas ( RS) e colaborador deste Blog
domingo, 28 de novembro de 2010
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