Neste texto – “visão extremamente sintética da segunda parte do seu livro O Brasil e o capital-imperialismo: Teoria e História” –, Virgínia Fontes ajuda-nos a “Compreender o processo brasileiro atual [o que] exige incorporar e ir além dos indicadores, averiguando a forma da política, isto é, a maneira pela qual se organizam, formulam e expressam as vontades socialmente organizadas, identificando os principais fulcros de luta social.” E conclui que “fermentam novas contradições [no Brasil], pois se traduzem numa ampliação vertiginosa da classe trabalhadora, contraposta a um punhado de grandes capital-imperialistas brasileiros e seus gigantes aliados de procedência externa, ainda que cercados de subservientes regressos do âmbito sindical. Assim como ao longo do século XX, tudo leva a crer que as exigências igualitárias retornarão, já tendo feito agora a experiência da democracia menor que o capital-imperialismo contemporâneo tem a oferecer.....
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