domingo, 1 de junho de 2008
Cada um com sua responsabilidade social.
Todos sabemos: se cada um abraça a sua responsabilidade social, entendendo esta como a responsabilidade que você acha ter perante a sociedade, teríamos um modelo tendente ao ideal, na solução dos problemas coletivos apresentados modernamente. Lá vem o exemplo (este não cobro nada!): Formandos das Universidades Federais com uma grade curricular que incluísse, no último ano de seus cursos, uma disciplina que envolvesse a prestação gratuita de serviços à população carente de sua localidade, por um período de um ou dois semestres. Poderíamos criá-la com o nome de “responsabilidade social prática” ou “Para você não esquecer de quem pagou seus estudos nesta Instituição!” Ora, fácil é notar a quantidade de material humano de alta qualidade que, empolgados com seus estudos e com seu ímpeto jovem, apenas fariam “muito bem” a toda uma população carente de serviços essenciais, tais como médicos e enfermeiros, dentistas e advogados, engenheiros e sociólogos, antropólogos e biólogos, músicos, filósofos e artistas, químicos e matemáticos, físicos e historiadores, etc e etc, nos mais diversos campos como ensino, atendimento ao público, pesquisa e extensão, como exemplos. O Estado entraria com os recursos garantidores dos espaços físicos adequados à consecução desses serviços, bem como todo o material e equipamentos necessários para o seu bom funcionamento (como já faz, mas 1.100 vezes melhor). Assim, de um lado os estudantes universitários pagariam com seu trabalho para aquela população que financiou seus estudos. De outro, teríamos a solução de problemas considerados crônicos em nosso país esquecido e agora vendido como neocolônia monocultora de cana-de-açúcar para o mundo inteiro. Quem sabe assim pararíamos de morrer na fila do SUS por falta de atendimento; ou receberíamos muito mais rapidamente aqueles nossos direitos trabalhistas perante justiças hoje moribundas; ou nossas crianças e jovens estariam verdadeiramente alfabetizadas; ou quem sabe, pelo menos, sorriríamos com todos os dentes na boca?
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