quinta-feira, 10 de julho de 2008

"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia"


Rola na internet e foi publicado na Carta Capital que uma jovem de 16 anos, prestando vestibular na Bahia interpretou conforme segue o seguinte trecho dum poema de Camões:

“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer”.

A interpretação:

“Ah! Camões, se vivesses hoje em dia, /
tomavas uns antipiréticos, /
uns quantos analgésicos / e Prozac para a depressão. /
Compravas um computador, consultavas a Internet /
e descobririas que essas dores que sentias, /
esses calores que te abrasavam/ essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo, /não eram feridas de amor, /
mas somente falta de sexo!”

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