sábado, 2 de agosto de 2008

O traidor


“Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos,

mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma.

Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente.

Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado.

E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe”.

(Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C.)

Este discurso estaria tão bem atualizado na política municipal, que serve como uma luva para o eleitor chapecoense pensar duas vezes antes de votar.

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