quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Elogio de um revolucionário

Quando aumenta a repressão, muitos desanimam

Mas a coragem dele aumenta

Organiza sua luta pelo salário, pelo pão

e pela conquista do poder.

Interroga o capital:

De onde vens?

Pergunta a cada ideia:

Serves a quem?

Ali onde todos calam, ele fala

E onde reina a opressão e se acusa o destino,

ele cita os nomes.

À mesa onde ele se senta

senta-se também a insatisfação.

A comida sabe mal e a sala torna-se estreita.

Aonde o perseguem chega a revolta

e de onde o expulsam persiste a agitação.

Elogio de um revolucionário, Bertolt Brecht

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