No final de tarde não tem coisa mais linda do que olhar o sol declinar atrás das verdejantes coxilhas,sorvendo um bom e amargo chimarrão debaixo de uma árvore ou de uma exuberante e majestosa figueira.
As margens da Lagoa dos Patos,a laguna mais bela do Brasil e do mundo,encontramos lindas figueiras dos matos.Assim como andando pelos pampas encontramos lindas figueiras,algumas centenárias e até solitárias.Na praia de Arambaré encontramos a "Figueira da Paz",com os seus invejados 400 ou 500 anos,sim como na praia do Laranjal e no Passo do Salso em Pelotas.
Olhando está figueira exuberante e majestosa com o seu grande porte e copa densa ao lado da casinha branca de campanha fico a meditar.Está árvore como as muitas que encontramos pelo pampa,tem histórias para narrar de índios,jesuítas,soldados,tropeiros,escravos que fugiam das estâncias,de carreteros e viajantes,que em sua sombra paravam para descançar e contemplar o lindo horizonte do pampa.
A figueira se torna testemunha de gerações que nascem,crescem,morrem debaixo de sua sombra e que debaixam dela contemplam a imensidadão do pampa.As vezes olhando se acredita de que jamais vai se sair daquele pedaço de chão.
Mas um dia,como sempre a gente quer conhecer mundos,lugares,caras novas e outras culturas e acaba partindo para outros pagos,mas fica a saudade da figueira,casa branca,do cheiro da terra em dia de chuva,o canto dos pássaros,do quero quero,do cheiro e sabor da comida caseira e a beleza das coxilhas e do nascer e por do sol.
Olhando a figueira com a exuberancia fico a meditar no seu significado bíblico,para o povo do Velho Testamento,a figueira era vista como sinônimo de tranqüilidade e de paz,pois" cada um poderá sentar debaixo de sua parreira ou figueira sem ser pertubado",sem guerras ou qualquer outros problemas em que ameaçavam a paz e a tranqüilidade da pequena nação.
Olhando ao longe da figueira,o mundo continua em crise,turbulencia economica nos países ricos e revoltas populares nos países árabes do norte e oriente médio,o capitalismo como sempre desenfreado,colocando os seus falsos valores,como o consumismo que está destruindo a natureza,a diversidade e que também pode destruir as nossas centenarias e lindas figueiras.
É estou agora a contemplar a figueira,olho sem ter funções na sociedade e na Igreja ou melhor numa fase de transição e nestas fases é muito bom retornar as nossas origens e ter sempre a certeza de que a figueira centenária está sempre com os seus galhos,raizes e sombra para acolher quem um dia partiu e resolveu conhecer o mundo.
Eis que as vezes temos tristezas de que sairmos pelo mundo,temos também da chegada.As novas funções aparecem na vida,mas figueira fica lá como sempre,passou dias,anos,décadas,séculos,viu gerações e nunca reclamou de não poder sair daquele pedaço de chão do pampa e do mundo.
Eis que um novo ano,década,iniciam,com mudanças .Novo em tudo,nas funções,desafios,descobertas e novos valores.De viver na vida tranqüila e pacata em que muitas vezes na vida ativa queremos,mas quando chega a hora de parar ficamos aburrecidos.
Mas temos sempre a certeza do que na vida devemos seguir sempre em frente,pois nada é permanente.
Por: Julio lazaro torma
Colaborador deste blog
As margens da Lagoa dos Patos,a laguna mais bela do Brasil e do mundo,encontramos lindas figueiras dos matos.Assim como andando pelos pampas encontramos lindas figueiras,algumas centenárias e até solitárias.Na praia de Arambaré encontramos a "Figueira da Paz",com os seus invejados 400 ou 500 anos,sim como na praia do Laranjal e no Passo do Salso em Pelotas.
Olhando está figueira exuberante e majestosa com o seu grande porte e copa densa ao lado da casinha branca de campanha fico a meditar.Está árvore como as muitas que encontramos pelo pampa,tem histórias para narrar de índios,jesuítas,soldados,tropeiros,escravos que fugiam das estâncias,de carreteros e viajantes,que em sua sombra paravam para descançar e contemplar o lindo horizonte do pampa.
A figueira se torna testemunha de gerações que nascem,crescem,morrem debaixo de sua sombra e que debaixam dela contemplam a imensidadão do pampa.As vezes olhando se acredita de que jamais vai se sair daquele pedaço de chão.
Mas um dia,como sempre a gente quer conhecer mundos,lugares,caras novas e outras culturas e acaba partindo para outros pagos,mas fica a saudade da figueira,casa branca,do cheiro da terra em dia de chuva,o canto dos pássaros,do quero quero,do cheiro e sabor da comida caseira e a beleza das coxilhas e do nascer e por do sol.
Olhando a figueira com a exuberancia fico a meditar no seu significado bíblico,para o povo do Velho Testamento,a figueira era vista como sinônimo de tranqüilidade e de paz,pois" cada um poderá sentar debaixo de sua parreira ou figueira sem ser pertubado",sem guerras ou qualquer outros problemas em que ameaçavam a paz e a tranqüilidade da pequena nação.
Olhando ao longe da figueira,o mundo continua em crise,turbulencia economica nos países ricos e revoltas populares nos países árabes do norte e oriente médio,o capitalismo como sempre desenfreado,colocando os seus falsos valores,como o consumismo que está destruindo a natureza,a diversidade e que também pode destruir as nossas centenarias e lindas figueiras.
É estou agora a contemplar a figueira,olho sem ter funções na sociedade e na Igreja ou melhor numa fase de transição e nestas fases é muito bom retornar as nossas origens e ter sempre a certeza de que a figueira centenária está sempre com os seus galhos,raizes e sombra para acolher quem um dia partiu e resolveu conhecer o mundo.
Eis que as vezes temos tristezas de que sairmos pelo mundo,temos também da chegada.As novas funções aparecem na vida,mas figueira fica lá como sempre,passou dias,anos,décadas,séculos,viu gerações e nunca reclamou de não poder sair daquele pedaço de chão do pampa e do mundo.
Eis que um novo ano,década,iniciam,com mudanças .Novo em tudo,nas funções,desafios,descobertas e novos valores.De viver na vida tranqüila e pacata em que muitas vezes na vida ativa queremos,mas quando chega a hora de parar ficamos aburrecidos.
Mas temos sempre a certeza do que na vida devemos seguir sempre em frente,pois nada é permanente.
Por: Julio lazaro torma
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