Carne sangra e pede mais daquilo que já viveu.Vem a meu ser cheio de lembranças,dúvidas cruéis do que ocorreu.Vem a mim, vem ao labirinto!Me deixa faminto, com sede por mim.Do que viveu o gozo mórbido das coisas leves,sorriu gritou, amou chorou, tudo breve.A consciencia branda, num suspiro escreve,o saudosismo alegre que a memória esquece.Deixo lá e busco além, vou atrás de onde ninguém.Viver o vivido, já sabido que esqueço ou que relembro,vou a passeio, feito um louco, me esquecendo...
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
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