O capitalismo renumera quem trabalha e ganha, mas não consegue renumerar quem impede o outro de ganhar roubando. Há quem diga que não é papel do estado produzir petróleo, mas ninguém discute que é sua função fiscalizar e punir quem mistura água ao álcool. Não serão intervenções cirúrgicas ( leia-se CPIs), nem remédios potentes ( leia-se códigos de ética), que irão resolver o problema da corrupção no Brasil. Precisamos da vigilância de um poderoso sistema imunológico que combata a infecção no nascedouro, como acontece nos países considerados honestos e auditados. Portanto, o Brasil não é um país corrupto. É apenas um país muito pouco auditado.
*Stephen Kanitz
segunda-feira, 16 de março de 2009
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Um comentário:
Sou leitor e admirador de Stephen Kanitz. Nesse espaço democrático, gostaria de fazer um insignificante comentário, a saber: Tanto o capitalismo e, também, o comunismo remuneram quem trabalha e, com muita dificuldade, conseguem remunerar quem impede o outro de ganhar roubando. No Brasil a corrupção é um fenômeno cultural que herdamos de Portugal. Comparativamente, os EUA foram "conquistados" e o Brasil "colonizado". Eis o início dos insulúveis problemas brasileiros. Nos EUA tivemos, recentemente, o caso do cidadão Bernard Madoff, ex-diretor da NASDAQ e no Brasil não é possível enumerar casos semelhantes protegidos pela impunidade. Posso afirmar que no Brasil a corrupção é um enorme labirinto, com entrada e sem a porta de saída, que sobrepõe às auditorias da CGU, TCU e às investigações da Polícia Federal e Ministério Público. Pergunto: existe alguma possibilidade, ainda que remota, de combater, dominar/controlar a corrupção no Brasil diante de um balcão de venda de sentenças judiciais? Com a palavra a ilustre ministra Eliana Camon, Corregedora do CNJ. Acredito que o Brasil, como entidade metafísica, não pode ser corrupto. A corrupção está enraizada na inversão de valores morais de alguns brasileiros, somada ao instituto da impunidade. Quiçá, se conseguíssemos fazer andar juntas a auditoria e a punição, possivelmente, manteríamos a corrupção sob controle ou dentro de um percentual aceitável como país honesto. Digo isso porque tive a oportunidade de investigar esse câncer malígno chamado "corrupção", já em estado adiantado no domínio das células específicas da administração pública federal.
Cordialmente,
Ambrósio da Cruz Viana
Goiânia-GO
E-mail: ambrosio.viana@gmail.com
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